“Eu sou a Videira verdadeira, e Meu Pai é o Agricultor. Todo ramo que em Mim não dá fruto Ele o corta; e todo ramo que dá fruto, Ele o limpa, para que dê mais fruto ainda” Jo 15, 1-2
“Eu sou a Videira Verdadeira, e Meu Pai é o Agricultor. Todo ramo que em Mim não dá fruto, Ele o corta; e todo ramo que dá fruto, Ele o limpa, para que dê mais fruto ainda”.Jo 15, 1-2
Esse texto das Sagradas Escrituras pode nos inspirar várias reflexões. Eu gostaria de partilhar uma reflexão que fiz há algum tempo e que hoje recordei, a partir da figura do agricultor e de quanto devemos aprender com ele.
O agricultor é aquele que prepara a terra, semeia, cuida do broto, rega, evita qualquer perigo como insetos, sol excessivo, entre outros, isto é, cultiva a planta, a árvore, até ela dar frutos. No tempo certo, sabe que chegou a hora de colher, de retirar os frutos maduros, coroando todo o trabalho.
O agricultor sabe também que, colhendo os frutos, logo chegará a hora de começar tudo de novo. Sem contar no “pequeno-grande” detalhe que ele mesmo nem vai saborear os frutos, vai sim pegar um ou dois, os mais “feinhos” porque os bonitos encherão suas cestas e serão oferecidos aos outros.
Olhando para tudo isso, eu refletia: quando fazemos o bem, quando “investimos” numa pessoa ou num determinado grupo de pessoas, porque sempre estamos rodeados de todo tipo delas, deveríamos encarar isso com o olhar do agricultor. Ele prepara, semeia, rega, protege, cultiva e até mesmo colhe, enche a cesta, muitas vezes sem “saborear” os frutos, sem ter nenhum ganho com todo o bem feito, sabendo que toda a energia dispensada foi sim útil, teve um resultado, houve a partir do bem feito, uma mudança, uma cura, um incentivo, uma transformação.
Mesmo que não sejamos nós e sim outros a ganhar os frutos bonitos, o trabalho foi feito, e terminada a hora da colheita chegará o recomeço, chegará também o tempo da poda e até mesmo de arrancar para poder plantar novas sementes.
É a sabedoria da vida e para vida, que somente com a vida vamos adquirindo. Sejamos bons agricultores, nunca deixemos de cultivar o bem.
Aquele meu abraço, do meu jeito e do meu tamanho.
Deus te abençõe.
Pe. Diego F. Humeniuk
Paróquias Sagrado Coração de Jesus e Sta. Gertrudes