Era quinta-feira, 2 de março de 1933. Dois dias depois, Franklin Delano Roosevelt tomaria posse como o 32º presidente dos Estados Unidos. Ao fim do dia, W. H. Williams, tesoureiro associado da Igreja Adventista, sozinho em seu escritório, pensou: “Vou para casa e dormirei cedo.” Sua esposa não estava em casa. De repente, sentiu uma pressão em seu ombro, e uma voz ordenou: “Vá para Nova York hoje!” Ele orou: “Senhor, não tenho autoridade para realizar negócios em Nova York no momento.” A pressão continuou: “Vá!” Seu fiel secretário, Chester Rogers, o levou à estação.
Na manhã seguinte, Williams orou para que Deus o guardasse de fazer qualquer transação imprópria. A voz ordenou claramente: “Vá aos dois bancos e envie o dinheiro das missões para cada Divisão.” Ainda não era o dia de enviar os fundos. Porém, obedecendo à voz, ele chegou ao primeiro banco. Falou para o atendente, que não o questionou. Pediu para enviar o valor de três meses.
Quando chegara ao banco, estava trêmulo. Ao solicitar a operação bancária, o tremor e a preocupação haviam desaparecido. Ao sair, o medo voltou. O que ele diria para os oficiais da igreja? Como justificaria sua iniciativa sem autorização? Logo sentiu novamente a pressão em seu ombro e ouviu uma voz falando: “Vá ao outro banco e faça o mesmo.” E ele fez o que a voz ordenou.
Em seguida, enviou uma mensagem para as Divisões, dizendo para guardarem os fundos e esperar instruções. Exausto, tomou o trem de volta para Washington. Chegou no início da noite, torcendo para não encontrar ninguém da Associação Geral. No dia seguinte, acordou com os gritos do jornaleiro: “Extra! Extra! Bancos fechados! Extra! Bancos fechados em todo o país!”
Depois do pôr do sol, o telefone tocou. Era J. L. Shaw, o tesoureiro da Associação Geral, convocando seu staff para uma reunião de emergência. Todos estavam tensos. Com os bancos fechados, não haveria dinheiro para pagar os missionários e manter as missões. Então, foi revelada a ação do subsecretário, que tomara a decisão impulsionado pelo Espírito Santo.
Graças à providência Divina, as missões adventistas puderam continuar suas atividades em plena crise econômica, enquanto outras missões tiveram que fazer empréstimos ou chamar seus missionários de volta.
Essa história tornou-se uma das mais populares da Revista Adventista em inglês, tendo sido publicada originalmente em 1979 e republicada várias vezes. As evidências indicam que algo providencial ocorreu em março de 1933. Deus sabia que os bancos iriam fechar e não deixou os missionários sem sustento. Ele ainda faz milagres.