O problema de decidir depois

Alguns dizem que a história se repete. Quando se destaca essa máxima, ninguém supõe que os eventos literais voltem a se repetir. Antes, fica entendido que os diferentes fenômenos, movimentos e ambições que moldaram o passado seguem atuando no presente. Isso levou o homem mais sábio do mundo a declarar: “O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol” (Ec 1:9, itálico acrescentado).

Uma olhada no mundo de hoje. Se o anterior for certo, muitas das coisas que ocorrem ao nosso redor não nos deveriam surpreender. Há tempos que o mundo nos apresenta um quadro no qual o bem e o mal coexistem; quando bons períodos são seguidos por períodos ruins ou, simplesmente, acabamos aceitando que não podemos controlar nem limitar as coisas que nos acontecem. Pessimista? Não, antes, realista… mas, capazes de confiar que há um futuro melhor.

(…)

Mateus 24: um mapa do futuro. É muito provável que, ao olhar para a condição atual do mundo, perguntemos para onde tudo está se dirigindo. Jesus sabia que essa inquietação já estava no coração de Seus discípulos, há dois mil anos. A resposta mais completa de Jesus a esse respeito se encontra em Mateus 24.

Este capítulo pode ser abordado em duas dimensões (passada e futura), e onde cada uma delas se concentra em dois aspectos (sinais dos tempos e as atitudes dos que esperam). Ao nos referirmos à dimensão passada, vemos o que sucederia em Jerusalém e à sua destruição final nas mãos dos romanos, em 70 d.C. Em sua dimensão futura, vemos a iminente volta de Jesus e o fim deste mundo convulsionado.

Quanto aos sinais como um de seus aspectos, dizemos que, tanto no passado quanto no futuro, certos eventos pressagiam a proximidade do desenlace. Esses eventos não deixariam a ninguém indiferente. Vejamos alguns desses sinais:

a. “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém, tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24:6-8).

No aspecto que aborda as atitudes, vemos que essa passagem também antecipa como será a reação de várias pessoas diante desses acontecimentos: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. […] Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:12, 39-39).

Permita que a graça de Deus o alcance. Sua graça é um refúgio, assim como o foi a arca nos dias de Noé. A graça e a justiça de Deus lhe permitirão estar em pé, mesmo que o mundo desmorone ao seu redor. Nos dias de Noé havia apenas dois grupos: os que obedeciam fielmente à vontade salvadora de Deus ao prepararem uma arca e nela entrar e os que questionaram, duvidaram e, por fim, riram de Deus. Você conhece o final da história; os que se salvaram e os que tiveram um fim fatal.

Você deseja caminhar com Deus? Deseja aceitar o plano maravilhoso que Ele tem para sua vida e para aqueles que O amam? Você deseja viver uma experiência de fé e vitória, pondo sua vida e confiança na Palavra de Deus?

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Igreja Adventista do 7º Dia