O quadro ‘Entrevista’ desta semana é com Mateus Alves da Silva, com 30 anos. Mateus nasceu e cresceu em Cosmópolis, onde mora até hoje. Ele trabalha como DJ, um ramo no qual sempre teve apoio do pai, e também no negócio da família.
GAZETA de COSMÓPOLIS: Como foi a sua infância na cidade?
Mateus Alves da Silva: Foi bem tranquila. Eu cresci na mesma casa que eu moro até hoje, estudei no ‘Comércio’ e, depois, no Gepan.
GAZETA: Quando você era criança, já sonhava em trabalhar com nessa área?
Mateus: Sim, sempre gostei e sempre tive o incentivo do meu pai, inclusive, o meu primeiro equipamento de som, uma mesa de som que tenho até hoje, foi ele quem me deu.
GAZETA: Como você começou a trabalhar nessa área?
Mateus: Foi por incentivo do meu pai. Nós fazíamos as quermesses da cidade: ele cuidava do bingo e eu ficava sempre por perto para aprender e ver como funcionava. Sempre gostei disso. Então, com 15 anos, ele me deu a primeira mesa de som e, depois, em 2008, eu comecei a trabalhar profissionalmente com eventos maiores, como casamentos, aniversários e formaturas.
GAZETA: E como você criou o Troksom?
Mateus: O nome Troksom vem da Trokescap. Meu pai tem a loja de escapamentos que, inclusive, é da família, e aí decidimos colocar como Troksom também.
GAZETA: Como é o seu trabalho com a família?
Mateus: Eu trabalho lá de segunda à sexta, das 8h às 18h, fora quando não tem evento. É também onde armazeno todo meu equipamento.
GAZETA: Como é para você ser autônomo?
Mateus: É complicado, principalmente, nos dias de crise que nós estamos vivendo. Se você trabalha como funcionário registrado, tem a certeza de que irá receber seu salário no fim do mês. Já o autônomo não. Então, a preocupação é muito maior, dá mais trabalho, tem que correr muito mais atrás das coisas do que sendo funcionário. Mas, eu gosto.
GAZETA: Quais os pontos positivos e negativos em ser autônomo?
Mateus: Você pode fazer seu próprio horário, esse é o principal ponto. Tanto para atender quanto para trabalhar. Já os negativos são que nem sempre você tem segurança de que terá eventos durante o ano todo.
GAZETA: Que dica você dá para quem quer começar na carreira de autônomo?
Mateus: É difícil. Para ser autônomo é preciso estar em um ramo que dê retorno e que tenha visibilidade no mercado. E se você estiver no ramo correto, acredito que você vai conseguir. As pessoas que estão começando agora conseguem com facilidade.
GAZETA: Você mudaria de ramo?
Mateus: Não, de jeito nenhum.
GAZETA: Deixe sua mensagem.
Mateus: É preciso investir e aprimorar cada vez mais, estudar dentro da sua área, persistir e fazer as coisas acontecerem para você.