O Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração. 1 Samuel 16:7
Poucas pessoas estão completamente satisfeitas com sua aparência física. Se fosse possível escolher, a maioria optaria por um visual diferente. Mas alguns vão longe demais, a ponto de permitir que sua fixação com a aparência estrague a vida. Nesses casos, o eu é o ponto central. Charles William Eliot nasceu em 1834, com o rosto gravemente desfigurado. Naquele tempo, as pessoas não sabiam como ajudar nesse tipo de situação. Certo dia, quando ele tinha idade suficiente para entender, sua mãe o chamou e disse:
– Meu filho, não existe uma forma de você se livrar dessa desvantagem, mas, com a ajuda de Deus, você pode cultivar uma mente tão nobre que as pessoas se esquecerão de olhar para sua face. Que mãe sábia! Charles guardou essas palavras no coração. Em vez de ruminar seu infortúnio e desejar uma aparência mais bonita, ele cultivou dons intelectuais e espirituais.
Tornou-se educador e líder em questões públicas. Aos 35 anos de idade, foi eleito reitor da Universidade Harvard, cargo que manteve por 40 anos. Por ocasião de sua aposentadoria, tinha deixado a Harvard com renome mundial.
Considera-se que ele exerceu sobre seus compatriotas uma influência muito mais ampla do que a de um dignitário acadêmico comum. Durante seus últimos anos, era consultado não apenas em questões educacionais, mas também em assuntos políticos, industriais, sociais e espirituais. Não há nada intrinsecamente errado em desejar melhorar nossa aparência física. Entretanto, deveríamos sempre nos perguntar: “Qual é a minha motivação? É o orgulho?” Por outro lado, se temos uma bela aparência, isso não é motivo nenhum para nos sentir convencidos. Assim, a pergunta importante que devemos fazer é: “Está ‘o homem interior do [meu] coração’ (1Pe 3:4) atraindo a atenção dos outros para Cristo?”
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Meditações Diárias
Donald E. Mansell e Vesta W. Mansell, 26/2/1998