O que dirige sua vida? Parte 2

“Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado”

Dando continuidade ao tema que estamos tratando “O que dirige sua vida?”, vamos abordar hoje outras duas características: aqueles cujas vidas são dirigidas pelo ódio e aqueles que se deixam guiar pelo medo. Ambos os sentimentos tem grande poder destrutivo nos âmbitos físico, emocional e espiritual. Começando por analisar etimologicamente o sentimento da palavra ódio, faz-se necessário observar que existem algumas coisas cujo uso da expressão ódio no sentido de aversão é legitimo, como por exemplo odiar a violência, a mentira e a corrupção. Já o ódio motivado por medo ou raiva de algo ou alguém é uma emoção universal característica do homem afetado pelo pecado, é uma forma maligna de insatisfação vinculado ao temor de que o objeto do ódio seja capaz de prejudicar a quem o odeia. Daí conclui-se que aqueles cujas vidas são dirigidas pelo ódio sofrem porque ao invés de superar as mágoas eles se apegam a elas.
Em vez de aliviarem seu sofrimento através do perdão, escolhem viver remoendo a dor em sua mente. Algumas pessoas dirigidas pelo ódio “se fecham” e interiorizam sua raiva, enquanto outras “explodem” sobre os outros. Ambas as reações são danosas, pois fazem com que o indivíduo adoeça por dentro comprometendo sua saúde física e emocional causando diversos transtornos.
Deixe-me lhe dizer uma coisa: O ódio sempre machuca mais a você do que a pessoa que lhe fez mal. Enquanto aquele que o ofendeu provavelmente esqueceu o insulto e seguiu com sua vida, você continua angustiado em sua dor perpetuando o passado.
Ouça, os que o magoaram no passado não podem continuar a magoá-lo no presente, a menos que você se agarre à dor através do rancor e do ódio. O que passou, passou! Nada poderá mudar o passado. Para seu próprio bem, aprenda com o passado, mas se afaste dele.
A segunda característica que analisaremos hoje é o medo. Muitos são dirigidos pelo medo. Esses temores são provavelmente resultado de experiências traumáticas ou de expectativas frustradas.
Independentemente do que tenha causado tal situação, pessoas dirigidas pelo medo com frequência perdem grandes oportunidades por terem receio de correr riscos, elas em geral se comportam de maneira cautelosa, isolando-se pensando que agindo assim estão evitando riscos.
O medo é a autoimposição de um cárcere, que o impedirá de se tornar o que Deus pretende que você seja.
Você tem que lutar contra isso com as armas da fé e do amor. A Bíblia diz: “No amor não há medo, ao contrário, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor” (I João 4:18). Segundo Albert Barnes o medo é uma emoção dolorosa e angustiante. Assim, os homens sofrem com o medo da pobreza, das perdas, do luto, da doença, da morte e da desgraça futura. Diante de todas essas apreensões angustiantes Deus nos oferece uma esperança, o Seu amor. Você não faz ideia do quanto Deus te ama, Ele pode mudar sua vida se você deixa-lo tocar seu coração. (Romanos 5:8) …. Continua

Edwil Vagner Borçatto – Pr. Local da Igreja Cristã da Trindade.
Inspirado no Livro Uma vida com Propósitos de Rick Warren