Todo o universo está em constante movimento, inclusive o sol a vagar pela imensidão da Galáxia, arrastando após si os astros e planetas que compõe seu complexo sistema, entre eles a terra, que não é estática, enquanto gira em torno de si mesma um dia faz declaração a outro dia, e assim segue o seu ciclo ininterrupto de translação ao redor do sol em perfeita sincronia universal, proporcionando a cada um de nós experimentar a sensação de cada estação: as cores da primavera, a intensidade do verão, a beleza do outono e o frio do inverno.
Assim, a natureza segue também os seus movimentos, seja pelo bramido das ondas, seja pela brisa do mar. Os ventos sopram as nuvens que estendem no céu suas formas e cores, tocam as árvores e fazem bailar suas folhas e flores, e pelas dunas e desertos fazem a areia passear. E na mesma intensidade do universo e da natureza, dentro de nós, para que a vida seja continuada, o nosso organismo está também em constante movimento nas batidas do coração, no fluxo de sangue a correr pelas veias e artérias, há movimentos, e em cada célula e é claro na respiração.
Diante de tal constatação podemos afirmar que o universo conspira não, mas se movimenta em nosso favor, constante e incessantemente, desde as inacessíveis galáxias até a pupila dos nossos olhos que se movimentam de forma imperceptível para que possamos ler cada palavra desse texto, e a estagnação humana, essa sim conspira contra todas as leis do universo, que está a todo tempo a nos impulsionar e a nos encorajar a seguir os seus fluxos, como o vento, o mar, os rios, o planeta, pois estar em movimento é produzir vida, e assim o é desde o princípio de todas as coisas quando o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas, e o seu inevitável resultado: a criação de todas as coisas.
Por Rodrigo Bueno
Técnico em Metalúrgica e Soldagem, Professor e Inspetor de END, Músico e Saxofonista Igreja Assembleia de Deus Madureira