O animal foi atropelado na Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, na pista norte, que liga Cosmópolis à Paulinia.
Segundo a Concessionária Rota das Bandeiras, que administra a rodovia, um chamado, informando o acidente, foi recebido às 6h30. Através de uma ligação, feita para o Centro de Controle e Operações (CCO) da Concessionária, as equipes de resgate foram acionadas e localizaram o animal às margens da rodovia.
Chegando ao local, próximo a subestação de energia elétrica, já encontraram a Onça morta. O corpo do animal foi recolhido e entregue ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo Corredor das Onças.
A Analista Ambiental, do ICMBio, Márcia Gonçalves Rodrigues, falou com tristeza sobre o acidente que matou a onça. Segundo ela, “era um animal jovem, entre seis e sete anos, e era saudável. A princípio, recebemos a informação de que um ônibus causou o atropelamento”.
A analista ainda acrescentou que “nós recebemos o animal e realizamos alguns exames. Agora, ele será encaminhado para uma faculdade em Jaguariúna. Outros exames serão feitos e o animal servirá para estudos dos alunos de veterinária. É preciso que mais veterinários tenham conhecimento para tratar esse tipo de animal silvestre”.
O animal foi morto a cerca de quatro quilômetros, em linha reta, da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), Matão de Cosmópolis. Ele estava a mais ou menos um quilômetro do Rio Pirapitingui.
“Nós recebemos uma informação de um animal sendo visto na região há dois dias. Ele, possivelmente, estava andando pelo curso de água do Rio Pirapitingui, que passa ao lado da unidade de conservação. Nessa época do ano, começa a aumentar a incidência de acidentes com esse tipo de animal. Devido às queimadas na região, eles acabam se afastando do lugar habitual”, completou Márcia.
A Onça está em um freezer, em Campinas, na Sede do ICMBio e será encaminhada para Jaguariúna nos próximos dias.