Operação da Polícia Militar ‘estoura’ cassino no Baguá

Uma operação da Polícia Militar (PM) estourou, na tarde de segunda-feira (31), um cassino clandestino no Baguá.

Segundo informações do Cap. Hoio, Comandante da 3ª Cia da PM, denúncias anônimas levaram à realização da operação.

De acordo com o Capitão, um denunciante foi até a sede da companhia, após constatar que sua mãe, aposentada, havia perdido todos os valores recebidos de aposentadoria, jogando em máquinas.

Uma operação foi montada, no início da tarde, e o local foi encontrado.

A residência, na Rua Cel. Silva Teles, no Baguá, estava funcionando há cerca de quinze dias apenas.

Dentro da casa, em um dos cômodos, dez máquinas estavam instaladas à disposição dos frequentadores do cassino.

Em outro quarto da casa, estavam alguns equipamentos desligados. Essas máquinas desligadas poderiam ser peças de reposição utilizadas caso as máquinas apresentassem problemas. Também poderiam ser equipamentos, que estavam sendo trazidos para a casa e seriam montados em outros cômodos, deixando o local pronto para receber mais jogadores.

Em um dos quartos, que dava acesso ao local de jogo, já havia outras quatro mesas, prontas para receberem equipamentos.

No local também havia alguns ‘mimos’ para os frequentadores. Além de água, café e bolachas estavam disponíveis para todos que faziam uso do local.

Uma senhora, aposentada, estava jogando no momento da operação da PM e outra mulher, também aposentada, tomava conta do lugar. Era ela que recepcionava os jogadores e fazia o café, além de cuidar do local enquanto os frequentadores jogavam.

Na parte de trás da residência, que dá fundo ao Ribeirão Três Barras, o Baguá, um portão estava fechado. O que chamou a atenção dos policiais foi o fato de que um fio, energizado, saia de uma tomada em um banheiro e estava ligado ao portão de ferro. Quem tocasse no portão levaria um choque elétrico.

Uma câmera de segurança também estava instalada, filmando a movimentação nos fundos da residência.

Além do Capitão Hoio, participaram da operação o Sargento Biazim e os Soldados Fábio, Gleber, Renzo, Henrique e Mariana.

As máquinas serão periciadas. Os equipamentos que realizam a leitura das notas, conhecidos como Noteiros e as memórias dos equipamentos serão apreendidos.