Optar por Energias Sustentáveis já se mostra como melhor opção

A implantação de veículos sustentáveis pelas ruas do Brasil não pode ser considerado algo novo. Na verdade, o país é dado como pioneiro no uso desta tecnologia, desde o lançamento do Proálcool, em 1975. No que se trata de veículos com tração elétrica, já são mais de 60 anos com os trólebus circulando em nossas cidades (veículos com tração elétrica que operam conectados a uma rede aérea).
“Vale lembrar também que o 1º ônibus híbrido a rodar comercialmente no mundo foi aqui no Brasil, há 18 anos, e contava com tecnologia 100% brasileira. Entretanto, devido à falta de incentivos, hoje a frota destes veículos circulando no Brasil é facilmente superada por outros países”, explica o empresário Giovanne Gomes, da Engio.
Ambas as tecnologias não demandaram investimentos pesados em infraestrutura já que, no caso dos híbridos, a recarga se dá em movimento e alguns modelos não requerem postos. “Essa é a questão chave, o mercado dispõe de tecnologias limpas já testadas e que não demandariam tamanha preocupação com infraestrutura, é tudo uma questão de regular a transição”, comenta.
Já quando se trata de inserir de imediato os veículos elétricos, puros denominados “zero emissão” – modelos que não utilizam rede aérea de recarga, mas sim, demandam infraestrutura (postos de recarga), devemos tomar como exemplo ocorrido em outros países. A expansão nos pontos de recarga ligados à rede elétrica, tanto em domicílios quanto em ambientes públicos – o chamado eletroposto, só acontecerá na medida em que o volume de veículos circulando nas vias crescer. O mesmo comenta ainda que antes deste movimento havemos de se ater a adesão da geração própria de energia elétrica – Energia Fotovoltaica, também como alternativa de reduzir de forma considerável o investimento por parte de indústrias na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, já que a energia direcionada para a recarga dos carros seria produzida no telhado do consumidor.

Prós e contras
Além das vantagens relacionadas à sustentabilidade, os veículos elétricos apresentam diversos benefícios aos usuários, como a economia significativa com os gastos com o combustível utilizado, manutenção e redução de emissão de ruídos sonoros já que são mais silenciosos.
“Indicador recente disso é a constatação, na capital paulista, da queda brusca na poluição durante uma semana da greve dos caminhoneiros. Dados da Cetesb mostram redução de 50% da poluição na cidade. No sétimo dia da paralisação, a qualidade do ar na capital era considerada boa em todas as estações de medição e para todos os poluentes monitorados – um quadro raro na metrópole”, esclarece.
Apesar disso, não se pode afirmar que o uso da eletricidade em automóveis será livre de poluição. “De fato, ele não polui quando está sendo utilizado, porém, a poluição ocorre no modelo de produção da eletricidade utilizada para carregar as baterias e ainda não há como saber o grau de poluição para o descarte quando estas atingem o seu tempo de vida útil”, pondera Giovanne.
O empresário ainda alerta para a não existência de um padrão para a reciclagem desse tipo de bateria, sendo que cada empresa utiliza um processo diferente da outra.

Energia Solar, a adesão dos brasileiros só aumenta
Até o fim do ano, a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR) prevê que o setor de energia elétrica alcance os 2,4 GW, superando a produção das usinas nucleares Angra I e II, que têm capacidade instalada de 2 GW. Uma das opções é a Energia Solar Fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica, gera muito menos impacto do que a hidrelétrica, vem crescendo e deve chegar a 10% em 2030, como alternativa acessível de fuga da conta de energia elétrica no Brasil, considerada 6ª mais cara do mundo.
Algo que o motorista Valdemir Martins Gimenes pode afirmar, já que sua escolha de adesão do produto se deu após perceber que, mesmo com aquecedor solar para o chuveiro, sua conta de luz não parava de aumentar. “Sou um adepto da energia limpa e vi como oportunidade de economizar ainda mais produzindo minha própria energia no telhado de casa” e explica que contou com a indicação do pessoal do Spagnol e da Cosmoluz para chegar até o Giovanne, da Engio Energia Solar.

Funcionário Nei de Almeida juntamente ao empresário Giovanne Gomes, da Engio Energia Solar

Para o motorista de 58 anos, até instalar o produto em sua casa, imaginava a tecnologia fotovoltaica como algo só para o futuro, dada sua complexidade. “Hoje, depois de contar com o total suporte da equipe da Engio no esclarecimento de todas as minhas dúvidas, sei que é uma tecnologia acessível, testada no mundo inteiro e de montagem tranquila, já que não precisei fazer modificações na minha instalação elétrica”, comenta.
Antes da instalação, Valdemir possuía um consumo médio de 230 KWh/mês (R$ 130,00) e, após a adesão de 4 placas, a conta baixou para a taxa mínima de 50 kWh/mês (R$ 35,00). “Foi um ótimo negócio que até comprei mais 2 placas e hoje além de suprir os gastos com energia da minha casa, ainda posso acumular créditos ou direcionar o excedente da minha produção para outro imóvel dentro da mesma área da concessionária”, conclui.