Confira dicas de como introduzir tais alimentos em seu dia a dia
Angelica Almeida Nutricionista – CRN: 47203- (19) 98402-4490 – (19)3812-3352 @angelicaalmeidanutri Clínica Climetra Rua Expedicionários, 630 Centro
Temos tendência a pensar nas gorduras como sendo somente prejudiciais, mas isso não é verdade. As gorduras não só têm importantes benefícios nutricionais, como também tornam os alimentos mais saborosos. As gorduras são fontes de energia que fornecem vitaminas A, D, E, K, entre outros compostos. Isto significa que precisamos estar cientes da quantidade e do tipo de gorduras que consumimos.
O azeite, assim como outras fontes de gorduras boas, como castanhas, abacate, peixes, sementes de girassol, linhaça, etc., são fontes de gorduras insaturadas, ou seja, de gorduras saudáveis e que não podem faltar na dieta. Mas é preciso ficar atento, pois, para se ter benefícios precisamos saber escolher a opção mais saudável. Por exemplo, para identificar um bom azeite no supermercado é preciso ficar atento a essas dicas:
Dica 1 – Na embalagem, precisa conter extra virgem, nada de comprar óleo composto achando que é azeite. Na embalagem precisa estar escrito 100% Azeite de Oliva EXTRA VIRGEM.
Dica 2 – Na hora de escolher o seu azeite, opte sempre por pegar os vidros que ficam no fundo da prateleira e vidros escuros, ficando longe da iluminação, luz e ao sol, fatores que oxidam as gorduras e fazem com que o azeite perca nutrientes. Isso vale para as castanhas e sementes também.
Dica 3 – Variações na acidez não são tão relevantes, desde que dentro do limite de até 0,8%. A acidez de um azeite é diferente da acidez de bebidas, como vinhos, cervejas, cafés ou frutas cítricas, por exemplo. A acidez do azeite não é percebida no paladar.
Escolhido um bom azeite de oliva e dando preferências para alimentos fontes de gorduras boas, com certeza, seu corpo vai te agradecer, pois são ricos em vitaminas, antioxidantes, ácido oleico, compostos fenólicos, propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, além de favorecer o emagrecimento e glicemia, dando mais saciedade entre as refeições e garantindo os benefícios, como: controle dos níveis de colesterol, prevenção do desenvolvimento de doenças cardíacas, diminuição da inflamação no organismo, prevenção do envelhecimento precoce, diminuição de risco de câncer, entre outros.
Então, diminuir o consumo das gorduras saturadas encontradas em carnes, creme de leite, manteiga, bacon, embutidos e aumentar as insaturadas é a melhor opção. Já a gordura trans encontrada em vários alimentos ultraprocessados, como bolachas, sorvetes, pastéis, bolos, pães, margarinas, biscoito de polvilho, pipoca de micro-ondas etc. são particularmente prejudiciais à saúde e devemos exclui-la da nossa alimentação, pois seu consumo pode levar a doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, alzheimer, além de aumentar o mau colesterol, como também diminuição do bom colesterol. Inclusive, em alguns países, já é proibida. Enquanto isso não acontece aqui no nosso país, nosso papel como consumidor é de avaliar os rótulos e deixar de consumir alimentos com gordura trans (está como gordura hidrogenada nos ingredientes).
As recomendação de ingestão diária de gorduras totais pode variar de 25% a 35% do valor calórico total da dieta. Então, esses valores são individualizados. Já as saturadas não devem passar dos 10% das calorias ingeridas em um dia.
Verificar e comparar o rótulo dos produtos é um bom começo para não extrapolar os nutrientes com potencial de disparar reações perigosas dentro da gente. Pois, todo alimento, quando consumido em excesso, faz mal. Portanto, antes de cortar gorduras ou intensificar o consumo, é necessário cautela. Por isso, procure sempre orientação de um profissional.
