Luís Gustavo e Gabriela contam como foi processo até suas filhas de 8 e 9 anos chegarem
A adoção, muito mais do que uma relação de afeto e solidariedade, é uma demonstração do amor incondicional de quem deseja se tornar um pai e uma mãe de criança, adolescente ou pessoa maior de 18 anos, independentemente de sua origem e sem distinção com os filhos biológicos. Não é um ato de caridade, e sim, um ato de amor. Com isso, o casal Luís Gustavo Barbosa, de 32 anos, e Gabriela Silvestre Barbosa, 27, compartilharam o seu amor ao adotarem suas filhas.
De acordo com o casal, eles vinham no processo de ter filhos há algum tempo. “Somos casados há 7 anos. Desde quando nos casamos, nosso maior desejo era sermos pais. Nos tornamos ‘tentantes’ e não obtivemos sucesso. Então, começamos tratamento em clínica de fertilização, mas, decidimos parar. Em 2018, nosso coração se abriu para adoção e começamos a pesquisar mais sobre o processo. No ano seguinte, procuramos o fórum da nossa cidade, participamos das palestras e entendemos toda a dinâmica, mas, em seguida, veio a pandemia e acabou tendo uma pausa”, explica Luís Gustavo.
A adoção
O desejo de serem pais era grande, e foi em 2021 que o processo de adoção teve início de fato. “Em 2021, saiu nossa habilitação e assim iniciou nossa gestação até dia 23/03/2023, que foi quando fomos vinculados às nossas filhas, que estavam muito longe da gente, no Acre. Fomos atrás de tudo, pois não tínhamos nenhuma informação. Como o desejo de sermos pais era imenso, saímos ligando para todos os abrigos do Acre, até encontrarmos nossas filhas. Após conseguirmos o contato da assistência social do Acre, que foi incrível conosco, iniciamos as chamadas de vídeo; foram 12 no total. E no dia 09/05/2023, foi o nosso parto, pois viajamos até lá, ao encontro das nossas princesas de 8 e 9 anos, consideradas no grupo de adoção tardia”, explica Gabriela.
Uma nova experiência
Gustavo compartilha que a paternidade vem sendo uma experiência nova que o muda constantemente, desde a primeira ligação com as meninas. “A paternidade tem sido incrível, a rotina mudou totalmente. Desde levá-las à escola, buscar, ouvir um ‘eu te amo’, assim do nada, me fazem cada dia melhor. Os planos de Deus realmente são maiores e melhores que os nossos. E conciliar a paternidade com o trabalho, confesso ser cansativo, porém, somos muito presentes por termos nossa empresa próxima a nossa casa. O que mais me marcou em toda nossa história foi ser chamado de pai logo na primeira chamada de vídeo, seguido de um ‘eu te amo’”, explica o pai.
Rotina no Instagram
Com a nova vivência, Gustavo comenta que a família compartilha um pouco da rotina em uma conta no Instagram em que criaram justamente para isso. “As meninas são incríveis, todos dizem que uma se parece comigo e a outra é a carinha da mãe Gabriela. A cada dia que passa, isso fica mais evidente.
Abrimos um instagram @adocaosem_mi_mi_mi para compartilhar tudo sobre o processo e, com isso, perdemos a conta de quantos pais passaram a se habilitar através da nossa história e isso nos enche de alegria. Afinal, a adoção nos fez família!”, finaliza Gustavo.