Armando começou tocando na escola de samba e foi integrante do grupo ‘Nova Amizade’. Já o filho Cauê, após vivenciar várias fases da música, hoje é produtor musical
A música está presente na vida de toda criança desde cedo: ouvindo cantigas de ninar, canções educativas e até no som de casa, quando os pais escutam seus artistas preferidos. A música é capaz de trabalhar com sentimentos e incentivar ações, e é comum até na vida adulta tomar proveito desses benefícios para buscar alegria, um som mais agitado para momentos de exercício físico ou dança, e até mesmo criando um ambiente tranquilo para relaxar. O pai Armando Feliciano Oliveira Filho e o filho Cauê Krebsky Oliveira se uniram ainda mais através do amor pela música. Segundo Cauê, o universo da música foi inserido muito cedo na vida do pai. “Começou na adolescência, com os ensaios da escola de samba Princesa da Vila, onde entrou para tocar tamborim e foi aí que ele começou a se interessar mais pela música”, conta Cauê.
Com o interesse pela música aumentando cada vez mais, Armando começou a tocar o cavaco também. “Naquela época, era mais difícil de conseguir os instrumentos. Então, ele praticava em panelas”, explica. Com o tempo passando, nos anos 90, Armando começou a tocar cavaco no grupo ‘Nova Amizade’.
Carreira na música
Desde pequeno, Cauê conta que frequentava os ensaios do pai. “Desde aquela época, já tinha alguns instrumentos, uma coisa bem ‘café com leite’, mas foi aí que passei a pegar gosto pela música”. Após um tempo, o pai começou a frequentar uma igreja e Cauê viu uma nova oportunidade de ter outros conhecimentos na música. “Foi lá que comecei a ter interesse pela bateria, gostei do contrabaixo por muito tempo – foi meu favorito, desde criança. Aprendi o contrabaixo sozinho”.
Atualmente, Cauê trabalha como produtor musical. “Hoje, tenho meu estúdio próprio, que fica localizado em Artur Nogueira. Sou músico, contrabaixista, produtor e faço mixagem de músicas também. Sou responsável por toda a parte de produção musical”, explica.
Apoio incondicional
Para o produtor musical, ele não estaria vivendo da música se não fosse o apoio que teve dos pais no início. “Sou extremamente grato pelo apoio que tive dos meus pais. Desde cedo, estiveram ao meu lado; nunca tive nenhuma represália por trabalhar com música. Agradeço muito a Deus e aos meus pais por terem me auxiliado nesta caminhada”, conclui.