Pano branco resulta de grande proliferação de fungos comuns na pele

Waldo Hisashi Akamini CRM: 128.317 Dermatologista Medclin Cosmópolis Rua Dos Expedicionários, 1028 Fone: 3812 9210

Popularmente conhecida como pano branco, a doença pitiriase versicolor é uma infecção fúngica superficial caracterizada por alterações na pigmentação da pele e descamação ou coceira no local.
Trata-se de uma doença não contagiosa, cujo fungo é parte da flora da pele, causando manchas esbranquiçadas quando proliferados descontroladamente.
Segundo o dermatologista Waldo Hisashi Akamini, o distúrbio da pigmentação (manchas brancas) é devido a colonização do extrato córneo (pele) de um fungo que é encontrado na flora normal da pele, conhecido como malassezia furfur.
“É uma doença mais prevalente nos trópicos e também em países de climas temperados (ou seja, pode ter relação a ambientes úmidos e praias)”, comenta o dermatologista.
O pano branco também carrega consigo a expressão “micose de praia”, pois, as manchas hipopigmentadas podem ser mais visíveis após a exposição solar, onde a pele livre da proliferação dos fungos se bronzeia normalmente, contrastando com a região afetada.
As primeiras manifestações, de acordo com o médico Waldo Hisashi, apresentam descamações finas, acompanhadas de prurido (coceira) e a hipopigmentação, que é o mais comum.
Alguns fatores que contribuem para o surgimento da micose são:
•Oleosidade excessiva da pele.
•Viver em locais muito quentes e úmidos.
•Sudorese excessiva.
•Alterações hormonais, incluindo uso de pílula anticoncepcional.
•Adolescência.
•História familiar.
•Fraqueza do sistema imunológico.
•Imunodeficiência.
O fungo necessita de gordura para sobreviver, sendo mais comum nas áreas com maior nível de oleosidade da pele, como o pescoço, tronco, couro cabeludo e rosto.
Para tal problema, são recomendados tratamentos com anti-fúngicos em comprimidos e também de uso tópico/creme, com melhora satisfatória na maioria dos casos. “É uma doença que pode apresentar recidivas e deve ser tratada novamente. Apesar disso, não existe uma prevenção específica”, conclui o dermatologista.