Paralisia Facial pode ser consequência de excesso de estresse, fadiga, entre outros

“Distúrbio pode acometer homens e mulheres de qualquer idade. A incidência costuma ser maior depois dos 40 anos e pouco comum na infância e na adolescência. Ao que tudo indica, os casos se tornam mais frequentes em pessoas com história familiar da doença (predisposição genética)”

 

O Fisioterapeuta Guilherme Kowalesky explica que a Paralisia Facial, também conhecida por Paralisia de Bell, é um distúrbio de instalação repentina, e, em si, não há uma causa aparente.
“A paralisia facial é um distúrbio de instalação repentina, sem causa aparente, marcado pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto. Ela se instala em virtude de uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial (sétimo par dos nervos cranianos), que incha e fica comprimido dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha. Essa alteração o impede de transmitir os impulsos nervosos para os músculos responsáveis pela mímica facial, provocando incapacidade funcional e assimetria da expressão fisionômica, que resultam em danos estéticos muito desagradáveis”.
A Paralisia pode surgir de um dia para o outro inesperadamente.
“A pessoa pode ir dormir super bem em uma noite e, logo após acordar, vai notar diferenças no rosto e perceber que está com Paralisia Facial. É muito rápido e inesperado”, afirma o fisioterapeuta.
Sobre os fatores de riscos, Guilherme conta que a Paralisia Facial pode acometer qualquer um, de qualquer idade e qualquer gênero.
“A Paralisia Facial pode aparecer em homens e mulheres de qualquer idade. A incidência costuma ser maior depois dos 40 anos e pouco comum na infância e na adolescência. Ao que tudo indica, os casos se tornam mais frequentes em pessoas com história familiar da doença (predisposição genética)”, comenta o fisioterapeuta.
Segundo Guilherme, muitas atitudes comuns podem estar “colaborando” para a Paralisia Facial. “Estresse, fadiga extrema, mudanças bruscas de temperatura, baixa da imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida, otite média podem estar envolvidos no surgimento da doença”.
O fisioterapeuta afirma que atende muitos casos de Paralisia Facil e que “é muito comum essa doença”.

Guilherme Kowalesky
Fisioterapeuta – Fisioclin
Crefito 3 – 122363f
Tel: (19) 3872 – 1545

Sintomas
“Como já citado, os sintomas da Paralisia de Bell são fáceis de serem identificados. Entre alguns, para melhor identificação, temos:
– Fraqueza muscular no rosto, afetando apenas um lado da face;
– Como está paralisado, o rosto não responde aos comandos, fazendo com que o mesmo fique inclinado;
– A saliva e/ou bebidas podem cair pelo lado afetado da boca, deixando a pessoa babando;
– O mesmo problema ocorre ao mastigar, além de que os alimentos podem ficar presos entre os dentes, lábios e gengiva;
– Ter problemas com a fala, assoprar ou assobiar;
– A pessoa apresenta dificuldade para realizar movimentos simples, como ‘franzir’ a testa, erguer a sobrancelha, piscar ou fechar os olhos, sorrir e mostrar os dentes (pois a boca se move apenas no lado do rosto não paralisado)”, explica Guilherme.

Tratamento
“O tratamento da paralisia facial é sintomático e inclui uso de medicamentos e fisioterapia (que incluem massagem facial). Não é necessária uma cirurgia como forma de tratamento.
Não existe, entretanto, uma conduta terapêutica padrão para a doença. Tudo depende do tipo e extensão do dano sofrido pelo nervo facial, das condições clínicas e da idade do paciente.
A paralisia facial é uma doença de bom prognóstico, uma vez que a maioria dos pacientes pode recuperar-se sem tratamento. Porém, com tratamento, a recuperação costuma ser mais rápida e menor o risco de complicações. A Paralisia pode durar de semanas a meses, por isso, quanto mais rápido for o diagnóstico, mais fácil e rápido será o tratamento”, finaliza Guilherme.

Como se cuidar em casa
Claro que, mesmo com medicamentos, visitas diárias fisioterapeutas são necessárias, mas, para atingir um resultado mais rápido, Guilherme aconselha a fazer exercícios em casa também.
“Existem exercícios faciais que podem fazer com que o movimento do rosto volte mais rapidamente. Fazer atividades simples como apertar e relaxar os músculos faciais pode tornar os músculos mais fortes. Massagear as bochechas, testa, lábios com seus próprios dedos faz uma grande diferança.
Realizar esse tipo de atividade faz com que contraturas permanentes dos músculos faciais sejam prevenidas”, finaliza Guilherme.