Com a proximidade do inverno, um dos principais focos são os carros. Esta estação do ano caracteriza-se por baixa umidade e escassez de chuvas, o que leva os veículos, principalmente aqueles não regulados, a emitirem contaminantes ‘’CO’’ (monóxido de carbono)’’NOx’’ (Óxidos de nitrogênio) em maior quantidade.
Segundo o mecânico Adriel Nogueira de Azevedo, isto se dá pela má realização da combustão no veículo. “Nestes casos, o proprietário deve procurar realizar uma boa revisão no carro afim de descobrir de onde provém o mau funcionamento do motor. que complica a combustão”.
Mas, as revisões devem se ater às condições de cada veículo. “Caso o carro seja movido a etanol e/ou gasolina, deve-se revisar a parte de injeção eletrônica. Bico, vela, cabo de vela e sensores também devem estar inclusos. Já carros carburadores também necessitam de cuidados na vela e no cabo de vela”, explica Adriel. “Motos já pendem para um lado diferente. Revise o carburador, a limpeza e regulagem da válvula, tal como a vela”, continua.
Adriel Azevedo
Mecânico
Azevedo’s Car
R. Gustavo Epprecht, 386, Real Center
Fone: (19) 3872-4249
Entretanto, alguns outros atos podem beneficiar muitos proprietários na estação mais fria do ano. De acordo com o mecânico, uma das verificações mais importantes encontra-se no reservatório de partida frio. “Ele sempre precisa ter combustível novo de preferencia gasolina aditivada. Mas, no caso do inverno, ele só deve estar completo quando o carro estiver abastecido com etanol . No caso de veículos a gasolina, é importante mantê-lo vazio, pois, a mesma tende a estragar se mantida no local. Mas, quando as temperaturas estiverem mais altas, só coloque gasolina aditivada e de boa qualidade, já que ela dura em torno de seis meses no reservatório – o tempo necessário para uma nova troca”, esclarece.
A permanência da gasolina por mais tempo que o recomendado (seis meses) pode resultar na corrosão das borrachas, mangueiras do sistema e até mesmo entupir o sistema de encanamento. “Mantenha-se atento à ignição e no aterramento do motor. Nunca deixe o óleo vencer e atenha-se à viscosidade do produto que o carro demanda”, alerta.
A viscosidade do óleo, se colocado no estado errado, pode levar o carro a não funcionar em temperaturas muito amenas. “Troque em bons lugares e com bons produtos. E, no caso de problemas na funcionalidade do carro no frio, não insista em fazê-lo pegar. Chame um mecânico para não acabar danificando”, conclui.
