O jogo que está dando o que falar nas redes sociais foi disponibilizado para download nos smartphones do Brasil na quinta-feira (4), e já conquistou pessoas de todas as idades. Pokémon Go é um jogo da Niantic em parceria com a empresa de jogos Nintendo e The Pokémon Company, e é baseado na animação japonesa Pokémon, televisionada na rede Record no fim da década de 1990.
Para jogar o game, basta possuir um smartphone, fazer o download através do aplicativo de seu celular e estar conectado à internet. Basicamente, você cria seu personagem e sai por aí caçando pokémons.
Graças ao dispositivo de GPS do celular, é possível jogar em ‘tempo real’. Mesmo que o jogador encontre pokémons dentro de casa, o item que captura os pokémons – as pokébolas – pode se esgotar. Para conseguir mais delas, existem os chamados Pokéstops, que são pontos espalhados pela cidade, que ficam localizados em locais públicos.
Existem também ginásios de treinamento e arenas de batalha em locais específicos da cidade, em que o jogador pode ‘duelar’ com outro para conseguir pokémons novos e mais fortes.
Existe muita polêmica por trás do game, e foram compartilhados muitos casos de jogadores que sofreram acidentes de trânsito, foram atropelados ou assaltados enquanto jogavam Pokémon Go. Algumas instituições religiosas ainda afirmam que o jogo tem influência negativa na vida das pessoas, levando ao vício e expondo a perigos externos.
Por outro lado, o game faz com que as pessoas saiam mais de casa – não somente para caçar Pokémons diferentes, mas também para duelar e competir com os amigos. Em Cosmópolis, tornou-se comum vermos grupos de jovens sentados em alguma praça com os amigos, conversando, rindo, e com os olhos grudados no celular.
A equipe do Jornal GAZETA de COSMÓPOLIS conversou com alguns jovens jogadores na Praça da Matriz, na segunda-feira (8) à tarde. Leonardo Filipe Crepaldi, de 16 anos, é estudante e estava com os amigos jogando o game. “Gosto da diversidade de pokémons que a gente pode capturar, e de poder interagir com outras pessoas. Se eu não estivesse aqui jogando, com certeza, eu estaria em casa dormindo”, conta.
Já Vinícius Teodoro, estudante de 18 anos, afirma que o que mais está gostando do jogo é o fato de que todos estão saindo mais de casa, e que fica mais fácil para fazermos mais amizade. “Vamos juntos em muitos outros Pokéstops da cidade, como na rodoviária; mas, o principal é aqui, e é o menos perigoso também! Se eu não estivesse jogando, eu estaria jogando outra coisa em casa, sozinho”, observa ele.
Mas quem acha que o jogo é coisa de “moleque”, está muito enganado: muitas meninas entraram na onda do game e se tornaram jogadoras de primeira. Dentre elas está Isabella Scursoni Trevizan, estudante de 19 anos, que está gostando muito dessa nova integração que o jogo está fazendo entre as pessoas. “Estou vendo muita gente que fazia tempo que eu não via aqui na praça! Gosto de ir em Pokéstops e depois ir nas arenas duelar”, conta.
Além da interação entre os jogadores, o game tem outro conteúdo que faz com que um ovo “choque” e dê origem a um pokémon – mas, para isso, é preciso andar alguns quilômetros – existem ovos que exigem que o jogador ande 2, 4 e 10 km. E não pense que andar de carro, moto ou ônibus funciona, porque o dispositivo de GPS sabe como o jogador está se locomovendo.
Mesmo que haja muitos pontos positivos com relação à interação, ainda é preciso ter cuidado enquanto joga Pokémon Go. Não caçar pokémons enquanto dirige, não atravessar a rua com os olhos grudados no celular e não frequentar lugares inabitados e escuros são atitudes essencial para se divertir com segurança. Sair em grupos também é uma boa opção, já que unem diversão com segurança.