“Deixem vir a Mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas”
Será que a vida que levamos hoje nos revela a criança que não fomos no passado, O que faltou?! Será que foram as brincadeiras, os doces e brinquedos que não tivemos, ou quem sabe foram a atenção, o amor mal expressado ou até não falado, a repreensão ou correção de um copo quebrado.
É comum nos depararmos hoje com adultos infantilizados, não querendo ser cobrados por uma atitude de uma criança adulta não curada. Criança que é criança age como criança, são movidas pelos instintos e emoções, sem a mínima compreensão de distinção do que é certo ou errado, sem que alguém chame sua atenção. Têm crianças intensas ou não intensas, risonhas ou mal interpretadas, as que caem no chão querendo atenção sem compreensão de sua emoção por uma interpretação de uma sociedade não amada.
As crianças não têm a intenção de gritar, bater, chorar ou querer comprar algo que elas não têm a noção do quanto custa ou vale, o que elas sabem e que existe alguém ali para orientar, repreender e amar quando necessário.
A Bíblia diz, no livro de Lucas 18:15-16-17, ‘Mas Jesus chamou a Si as crianças e disse: Deixem vir a Mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele”.
Podemos notar no texto que Jesus chamou só as crianças, os pais delas que as tinham levado, não. Será que Jesus não tinha noção que a intenção dos pais era chamar Sua atenção, ou quem sabe desiquilibrar as Suas emoções, esperando vir de Jesus uma ação de repreensão como criação para as crianças que estavam ali querendo atenção? (Lucas 18:15)
É nítido que, naquela época, as pessoas já usavam as crianças para se autopromover, ou se beneficiar, ou até mesmo saírem ilesas de algumas situações. O cenário não mudou muito nos dias de hoje; infelizmente, muitos homens ainda se apropriam disso.
Jesus, sabendo a intenção do coração daqueles homens, nos deixa uma lição, de que a intenção junto com a má fé nos leva à destruição e que a intenção junto com a compreensão nos leva para a salvação.
Ou seja, devemos ser como crianças, porque elas são puras e sem segundas intenções, sem maldades e sem malandragem, se entregam por inteiro, pois sabem que Deus as amam sem desigualdade. Afinal, todo adulto que chama a atenção, na realidade, foi uma criança que não teve aceitação.