Eliane Bonfim da Silva, diretora
A Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Professor Fernando José Bertazzo vem funcionando em Cosmópolis desde 2014 com o período integral, sendo a primeira da rede municipal a aderir ao sistema. A instituição de ensino básico leva aos alunos um método de ensino variado, que visa o lado artístico.
De acordo com a diretora da escola, Eliane Bonfim da Silva, o fato de lidarem com o grupo de alunos por 8 horas diárias torna a metodologia de acolhimento diferente. “Às vezes, acabamos ficando mais tempo com as crianças do que os próprios pais. Temos que olhá-los de maneira diferente, pois, além do aprendizado, devemos cuidar deles”, afirma.
E para cumprir a carga horária, além da grade comum de ensino, a escola ainda investe em aulas que incentivam a prática de leitura e arte. “Trabalhamos com diversos projetos, como experiência à matemática, aulas de inglês e linguagem artística, que abrange oficinas das mais diversas”, explica. “Essas matérias acabam complementando o aprendizado”, continua.
Eliane ainda conta que, para os pais, o ensino integral surte muitos benefícios. “Aqui eles podem ter os filhos seguros o dia inteiro. É obvio que, às vezes, acontece de uma criança cair e se machucar, mas, temos pessoas responsáveis por cuidar de casos assim. Além disso, alivia o lado financeiro, já que pagar alguém para olhar a criança por meio período não é viável para muitos. Tendo o filho na escola, além de não arcarem com grandes despesas, eles ainda sabem que a criança está aprendendo algo bom”, comenta.
Para uma interação maior entre pais e filhos, a EMEB Professor Fernando José Bertazzo cede, uma vez por semana, horários para a visita dos responsáveis à escola. “Eles podem vir e contar uma história, conhecer os professores ou apenas assistir as aulas. Mas, é importante para a criança. Também produzimos um almoço aos mesmos, assim podem ter o real conhecimento do que o aluno consome aqui”.
Com relação ao cardápio, Eliane afirma que é inteiramente acompanhado por uma nutricionista, que auxilia na questão de quantidade e proteínas necessárias. “Não usamos condimentos, temperamos de forma simples para que não cause nenhum mal à criança e sempre visamos a presença de algum legume ou verdura no prato. Os alunos precisam desta sustância para aguentar o período integral”.
Sistema inclusivo
Atualmente, a escola conta com cerca de 20 alunos inclusivos. “Eles aprendem mais devagar que os demais, por isso, temos uma professora especialista que busca trabalhar a questão dos jogos e atividades diversificadas justamente para estimular a capacidade da criança. No futuro, eles, com certeza, conseguirão acompanhar os colegas de classe. Essa tática vem ajudando bastante”, salienta.
Projetos
Dentre os projetos realizados na escola, os alunos do 4° ano da professora Renata Rissoti realizaram uma entrevista com a diretora e professores para saber a importância dos projetos para o desenvolvimento na vida escolar e de que maneira os pais e a comunidade poderiam contribuir com os projetos.
“Eles ajudam os alunos a lidar com várias situações dentro e fora da escola, auxiliam na melhoria e desenvolvimento das práticas de leitura e escrita, nos cálculos matemáticos, assim como no convívio entre eles”, finaliza Eliane Bonfim.
