O principal motivo de fazer uma cirurgia plástica numa criança é o aparecimento de uma má formação congênita logo no nascimento
As principais cirurgias plásticas nas crianças recém-nascidas são: Apêndice auricular, má formações mãos sindactilia e polidactilia; Fissura labiopalatinas e Craniosinostoses.
A mais comum é a fissura labiopalatina, em média, no Brasil, com proporção de 1 em 1000 crianças.
Recém-nascidos são pacientes de mais risco, assim como os idosos. São mais vulneráveis no sentido de resposta à inflamação da cirurgia e até a maior risco de complicações, portanto, deve-se tomar bastante cuidado e ter uma equipe profissional bastante experiente.
As complicações referentes a esse tipo de cirurgia, de más formações congênitas, que são as principais causas de problemas entre as crianças recém-nascidas, dependem muito do tipo de problema, do tipo de patologia e da gravidade.
Por exemplo, a fissura palatina, que é a mais comum, tem desde quadros que só afetam um lado do lábio, são cirurgias mais simples e de baixíssimas complicações, até fissuras completas do lábio e dentro da boca, no palato, fazendo, assim, uma cirurgia muito mais complexa e longa, além de um número muito maior de cirurgias necessárias, que exigirão uma reabilitação multidisciplinar muito grande, com fonoaudióloga, otorrino, terapeuta ocupacional… Tudo isso para conseguir trazer uma recuperação completa do paciente conforme ele for crescendo.
De um modo geral, complicações nessas cirurgias são raras, mas podem acontecer. Quanto mais grave for o caso da má formação, maior a chance de complicações.
Todas as más formações cirúrgicas citadas possuem tratamentos cirúrgicos que irão amenizar ou resolver o problema em definitivo.
Não há maneiras alternativas de tratar tais problemas, apenas os procedimentos cirúrgicos, exceto pacientes que nascem com orelha de abano, que as mães usam moldes na orelha para auxiliar na formação de uma orelha mais “fechada”.