Das tarefas simples, como tomar banho sozinho, vestir-se, carregar um objeto, às mais complicadas, todas as nossas ações são, na verdade, um conjunto complexo de fatores mecânicos, intelectuais e cognitivos que passam despercebidos, a não ser quando existe alguma dificuldade em sua execução. Ao aliar conhecimento técnico à criatividade, o Terapeuta Ocupacional (T.O.) procura ajudar indivíduos e famílias a viverem em condições inesperadas e, talvez seja a melhor opção a procura de um profissional dessa área.
Segundo Bruna Simões Druziani, Terapeuta Ocupacional, “a Terapia Ocupacional, popularmente conhecida como ‘T.O’, é uma profissão diretamente ligada à área da saúde com nível superior de estudo que atua no tratamento e reabilitação de pessoas de todas as idades, de modo a facilitar e capacitar para a realização das atividades do dia-a-dia que as mesmas deixaram de realizar por força de alguma condição clínica (motora, cognitiva, emocional ou social)”, começa Bruna.
Além disso, a terapeuta conta que, para ajudar as pessoas através de seus trabalhos, os ‘T.Os.’ avaliam as atividades em que o indivíduo tem mais dificuldade em realizar para, assim, achar possíveis soluções para a melhora.
“O objetivo da ação desenvolvida por estes profissionais é encontrar meios para que as pessoas alcancem autonomia e independência e possam utilizar ao máximo as suas potencialidades. Nós avaliamos as atividades que o indivíduo tem dificuldade em realizar (por exemplo, vestir-se, fazer compras sozinho, preparar refeições, serviços domésticos e outras) ou até mesmo atividades que não realiza, observamos todos os aspectos da sua vida diária (casa, escola, trabalho, lazer), encontrando soluções possíveis para melhora de sua qualidade de vida”, afirma a terapeuta.
“O Terapeuta Ocupacional pode atuar em diversas áreas, mas, vamos usar como exemplo a atuação da profissão na área de Neurologia, que possui uma abordagem em patologias, como a demência, a Doença de Parkinson, Acidente Vascular Cerebral e outras.
No que diz respeito às demências, o Terapeuta Ocupacional privilegia a intervenção em pequenos grupos, com o objetivo de promover o envolvimento em atividades prazerosas que se relacionem com a identidade ocupacional individual e que respeitem as suas competências remanescentes, diminuindo a sua frustração sentida no dia-a-dia e promovendo a sua socialização e o bem-estar”, explica.
A Terapeuta conta sobre cada proposta que é feita com pessoas com Parkinson e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
“Ao nível da doença de Par-kinson, a intervenção pode ser individual, focando o desempenho nas atividades de vida diária, a manutenção de um envolvimento satisfatório das atividades lúdicas, a análise de possíveis adaptações ocupacionais e ambientais, entre outros. Ou poderá ser uma intervenção realizada em grupo, promovendo um momento de estimulação motora e cognitiva, enquanto é facilitada a identificação com os pares.
Por fim, no AVC, o terapeuta deve estabelecer objetivos pessoais com cliente e/ou cuidador/familiar, no sentido de promover a autonomia nas atividades de vida diária, no lazer e na produtividade, capacitando a pessoa para um desempenho satisfatório nas ocupações que a própria identifica como significativas”, finaliza.
Quando devemos procurar atendimento de Terapia Ocupacional?
13 de julho de 2018 Saúde
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