Depois da ressurreição de Jesus, os discípulos tiveram de passar por experiências que lhes permitissem compreender que a morte não tivera a última palavra, que o Mestre estava vivo, que continuava a caminhar com eles, que os alimentava com Sua Palavra e que podia ser reconhecido na partilha do pão.
O Ressuscitado aparece no meio da comunidade e deseja a paz. Ele que tinha conduzido os discípulos e ensinado novo modo de ser e de agir, continua a ser o Centro da comunidade. Jesus deseja a paz, que é a vida com dignidade para todos, o anseio mais genuíno dos corações humanos.
Os discípulos precisaram superar o susto e o medo para reconhecer o Mestre vivo, com as marcas da crucificação, comendo peixe diante deles. O encontro com o Ressuscitado é que lhes abriu a mente para compreenderem o alcance da Escritura, que falava de um Servo Sofredor, que ressuscitaria no terceiro dia. Para compreenderem afinal, que a Escritura falava da missão de testemunhar a todos a vida nova que vem do Mestre que sofreu e ressuscitou. Vida nova que se testemunha anunciando a conversão e o perdão dos pecados a todos.
De Jerusalém até os confins da terra, do medo que fechava a comunidade em si mesma à coragem e alegria de anunciar o Ressuscitado, os discípulos precisaram passar por experiências de encontro com o Mestre. O testemunho cristão, portanto, requer de nós hoje o mesmo encontro com Jesus de Nazaré, aquele Mestre que viveu e ensinou a viver entregando a vida pelo outro.
Devemos renovar nosso empenho para que Jesus seja de fato o Centro de nossa vida, da vida de nossas comunidades para que continuemos a nos transformar e a transformar o mundo, trocando as preocupações e as dúvidas pela fé ativa de quem se compromete com a construção da paz. Afinal, qual é a vida nova que estamos testemunhando para o mundo de hoje?
Patrícia Alves
Secretaria Paroquial
Paróquia Nossa Senhora Aparecida