“Ele conhece o nosso coração além das palavras, atos e aparências”.
1) Não existe vida com Deus sem arrependimento: Nessa parábola, Jesus nos mostra que o arrependimento deve preceder qualquer ação. O arrependimento mais importante do que qualquer aparência. Ele é mais importante que intelectualidade, religiosidade, capacidade de realizar coisas para Deus e do que qualquer intenção. O arrependimento é o ponto inicial do “fazer a vontade de Deus”, é o resultado de uma vida regenerada, que antes possuía a convicção do “não”, mas, de uma forma inexplicável do ponto de vista humano, agora faz a vontade do Pai. O arrependimento verdadeiro é reflexo do Espírito Santo em nossas vidas, o único que pode nos convencer dos erros do nosso “não”.
2) Palavras são apenas palavras: Não podemos enganar a Deus. Muitos acreditam que conseguem manter as aparências, mas diante dEle todas as máscaras caem, Ele sabe como é o nosso rosto por trás da maquiagem. Ele conhece o nosso coração além das palavras, atos e aparências. Ele é o único capaz de julgar as nossas reais intenções. Podemos enganar as pessoas com palavras bonitas, louvores incríveis, orações eloquentes, sermões técnicos e rebuscados, obras de caridade – essas são as mais perigosas. Mas não a Deus, Ele sabe se seu comportamento é fruto de arrependimento sincero ou não.
3) Para Deus, a condição do homem é apenas de pecador: Quando Jesus usou como exemplo uma classe de pessoas rejeitadas e as colocou acima dos mais influentes da sociedade da época, Ele demonstrou que não existe nada que possamos fazer para impressionarmos a Deus. Se você acha que pode se encaixar na descrição de um suposto terceiro filho que “disse que iria e cumpriu sua palavra indo”, você automaticamente se encaixa no segundo. Propositadamente não há a terceira figura na parábola porque diante de Deus todos são pecadores, desde os mais importantes até os mais humilhados.
A condição humana é uma só, todos começam devendo a Deus. A boa notícia é que o sangue de Jesus é poderoso para resgatar o pior dentre os homens. Precisamos examinar se nossas atitudes refletem o que pregamos, tomar cuidado com possíveis distrações, porque às vezes nos comprometemos com algo, mas alguma coisa nos distrai e acabamos nos esquecendo do compromisso. De qualquer forma, só existem dois filhos! Não há um terceiro filho. Ou somos como o primeiro ou inevitavelmente seremos como o segundo.
Edwil Vagner Borçatto – Pr. Local da Igreja Cristã da Trindade