Rizartrose: confira as causas, sintomas e tratamento

Nos casos mais avançados, pode ocorrer uma deformidade óssea

Dra. Renata Senna Kowalesky, CRM 140.080

A rizartrose é a artrose da base do polegar. Ela ocorre, mais especificamente, na articulação trapézio-metacarpiana.
Apesar de não ser a mais comum entre os tipos de artrose nas mãos, a rizartrose causa bastante desconforto e, quando sintomática, prejudica o paciente em suas atividades diárias.
É mais comum em mulheres acima dos 40 anos.
Quais as causas?
Dentre as diversas causas, podemos citar hereditariedade, desgaste natural das articulações, doenças reumáticas. O uso excessivo e, por vezes, incorreto da articulação, também é uma causa bem estabelecida da rizartrose, sendo descrita como relacionada a determinadas atividades, principalmente, aquelas que necessitem muita força de pinça.
Sintomas
Um dos principais sinais é a dor na base do polegar, especialmente durante a realização de atividades que requerem o uso dessa região.
Levantar peso, abrir uma porta e até segurar uma xícara podem ser tarefas complicadas para quem possui rizartrose. Também é possível perceber vermelhidão, inchaço e dificuldades em movimentar o dedão.

Leonardo B. Kowalesky
Ortopedista e
Traumatologista
CRM 137295

Nos casos mais avançados pode ocorrer uma deformidade óssea.
Tratamento
A opção de tratamento vai depender do grau de avanço da condição e das necessidades do paciente. Como dito, algumas pessoas podem ter rizartrose a vida toda, mas apresentar pouco ou nenhum sintoma e não requerem tratamento.
Os casos iniciais costumam ser tratados de maneira conservadora, sem cirurgia. Nessas situações, o médico pode receitar o uso de anti-inflamatórios e analgésicos para a dor.
A fisioterapia ou terapia ocupacional pode ajudar a encontrar novas maneiras de realizar as mesmas atividades, além de fortalecer as outras articulações da mão – uma vez que a cartilagem não se regenera. Dependendo do caso, pode haver indicação do uso de órtese para manter a articulação protegida, evitando danos mais extensos.
Os pacientes que não tiveram sucesso com o tratamento convencional e/ou perderam parcial ou completamente a mobilidade podem receber indicação para a cirurgia.