Tabagismo, etilismo, baixo imc, doença reumática, menopausa precoce, quedas frequentes, fratura de fêmur nos pais (história familiar) e idade avançada são alguns fatores de risco
Osteoporose: doença na qual há perda de massa óssea e deteriorização da micro-arquitetura, com redução da conectividade das trabéculas, ocasionando fragilidade e predispondo a fraturas.
O principal objetivo do tratamento da osteoporose é evitar fraturas.
O que é tratar osteoporose?
É usar medicações que interferem no metabolismo ósseo, reduzindo o risco de fraturas por fragilidade.
1/3 das mulheres e 1/5 dos homens acima dos 50 anos terão uma fratura osteoporótica.
O exame de densitometria óssea é o mais importante preditor de fraturas osteoporóticas em mulheres pós-menopausa.
Toda mulher pós menopausa, que tem alteração de osteoporose no exame de densitometria óssea, tem um risco absoluto de fratura e deve ser tratada.
Todo paciente que teve fratura por fragilidade tem indicação de tratamento para osteoporose, independente do resultado da densitometria óssea.
E a osteopenia? Tratar ou não?
O médico ortopedista vai avaliar, em conjunto com a densitometria, exames de sangue, exames de imagem, histórico familiar e pessoal de doenças, os fatores de risco para fraturas por fragilidade óssea.
Alguns fatores de risco:
Tabagismo, etilismo, baixo imc, doença reumática, menopausa precoce, quedas frequentes, fratura de fêmur nos pais (história familiar), idade avançada, dentre outros.
Como qualquer exame subsidiário, a densitometria deve ser realizada quando há indícios suficientes da possibilidade do paciente ser portador da patologia. Não havendo fatores de risco, a regra é realizar uma primeira avaliação densitométrica em todas as pessoas de mais de 65 anos de idade, e em todas as mulheres de 50 anos que tiveram menopausa precoce. O exame deve ser repetido de um a três anos, dependendo de critério clínico, ou para controle de tratamento.
Fonte Aboom – Associação Brasileira Ortopédica de Osteometabolismo