Geralmente, os refrigerantes possuem um grande teor de açúcar e também de sódio na composição. São produtos 100% industrializados, levando na sua composição corantes artificiais, alguns com certa proporção de cafeína e com características ácidas.
Sendo assim, podem ocasionar: aumento de peso e da incidência de cáries dentárias, erosão do esmalte dentário, aumento nos índices de refluxo gastroesofágico, esofagite (azia), elevação da pressão arterial, agitação e problemas com o sono (se consumido em grande quantidade próximo ao horário de dormir), além do que, com alguns tipos de refrigerante (a base de cola) pode acarretar processos de descalcificação óssea quando o consumo é crônico e elevado.
Normalmente, este tipo de bebida que, cerca de três ou quatro décadas atrás, era limitado a uma quantidade bem pequena e nos fins de semana (famoso almoço de domingo), agora é consumido em muitos lares, praticamente todos os dias, chegando a substituir a água e o consumo de sucos de frutas naturais, pois, não esqueçamos também que, devido a uma série de fatores, tem havido preferência por parte das pessoas o consumo de “sucos de caixa”, que, na maioria das vezes, não são integrais e sim, contêm só uma pequena percentagem de suco de fruta na composição.
Por vezes, vemos adultos acharem bonito uma criança pequenininha provar o refrigerante e se esta for também a cultura daquela casa são expostas desde cedo a estes produtos. Se o consumo for elevado e prolongado, maiores então as chances de obesidade, aumento da pressão arterial, desgastes dentários e gástricos na fase adulta, além dos famosos problemas gástricos.
O refrigerante não faz parte da pirâmide alimentar, sendo assim alvo que é totalmente desaconselhável na infância. Damos sempre preferência a bebidas naturais, como água e sucos de frutas, preferencialmente feitos em casa. Estes últimos, também sem abusos. Então, não seria uma questão de substituição do refrigerante. Seria gerar uma nova cultura de restrição ao seu consumo a menor quantidade possível.