Contrato com docente era temporário. No momento, ele está afastado por licença médica
No início da noite de terça-feira (07), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc-SP) emitiu um novo comunicado, esclarecendo que o professor acusado de assédio a aluna da Escola Estadual Lídia Onélia Kalil Aun Crepaldi (LOKAC) foi notificado da rescisão do contrato temporário. Acompanhe:
“A Secretaria de Estado da Educação (Seduc-SP) repudia toda e qualquer forma de assédio e agressão dentro ou fora do ambiente escolar.
A Diretoria de Ensino (DE) de Limeira junto à escola está apurando os fatos com as partes envolvidas. A Pasta esclarece que o professor envolvido apresenta docência temporária e já foi notificado sobre a rescisão do contrato. No momento, ele está afastado por licença médica.
A equipe do Conviva, programa de convivência e segurança da Seduc-SP, foi acionada para dar suporte à comunidade escolar e o caso foi registrado no Placon, sistema do programa que tem como principal objetivo monitorar a rotina das escolas da rede estadual. A unidade escolar também colocará à disposição da aluna a assistência do Programa Psicólogos na Educação, se for autorizado por seus responsáveis.
A escola e a DE estão à disposição para prestar esclarecimentos à comunidade escolar e autoridades”.
Sobre a agressão
Na segunda-feira (06), o pai de uma aluna entrou na sala de aula da Escola Estadual Lídia Onélia Kalil Aun Crepaldi (LOKAC), no bairro Vila Nova, e agrediu um professor com socos.
Segundo ele, a filha, de 14 anos, disse que o professor a teria assediado, usando palavras impróprias e, no passado, já teria passado as mãos no cabelo e na barriga da menor, mas não registrou os fatos.
Já o professor agredido nega as acusações, de acordo com o Boletim de Ocorrência.
O docente foi atendido no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia.
Um outro professor também foi agredido ao tentar intervir na contenda e chegou a cair no chão.
Vários vídeos feitos por alunos dentro da sala de aula mostram o momento da agressão e estão circulando pelas redes sociais.
As informações serão apuradas e testemunhas serão ouvidas. O caso segue sendo investigado pela Secretaria de Estado da Educação e pela Polícia Civil, que também vai analisar se os atos foram praticados contra mais de uma estudante.
Informações baseadas no Boletim de Ocorrência 3585/2021