Seis pessoas ficam feridas em acidente grave na Av. da Saudade

 

Um acidente grave aconteceu na noite de quarta-feira (10), por volta das 23h, envolvendo um carro e uma moto, na Av. da Saudade. O acidente aconteceu em frente a Praça da Bíblia.
O veículo envolvido no acidente, um Peugeot 206, 2005, preto, era conduzido por Raquel Borges da Silva, 22 anos, garçonete. Junto com ela, no veículo, estavam quatro amigos: Jonathan Ferreira, 19 anos, copeiro, morador do Bairro Rosamélia 2; Roberta Olegario de Almeida, 26 anos, atendente, moradora do J. Cosmopolitano; Bianca Buzelli dos Santos, 23 anos, desempregada, moradora do Novo Cosmópolis; e Bruna Fernanda Pelizari, moradora de Limeira, que é proprietária do Peugeot 206.
A motocicleta, envolvida no acidente, uma Honda CG 160 Start, 2017, preta, era conduzida por Charlote Caroline Santos Pereira, 22 anos, moradora do Jardim Beto Spana.
Segundo informações, passadas por familiares, na Unidade de Urgência e Emergência de Cosmópolis, para onde as vítimas foram levadas, todos os envolvidos no acidente eram amigos e estavam indo comprar cachorro quente, na Rua 7 de Setembro.
Por motivos que ainda precisam ser esclarecidos, carro e moto se envolveram no acidente.
Charlote, que estava na motocicleta, perdeu o controle da direção e caiu na Praça da Bíblia. Ela teve ferimentos leves. A moto não teve danos.
Raquel, que estava na direção do Peugeot, perdeu o controle do carro, subiu na calçada e só parou após colidir contra um poste de iluminação. O veículo quase entrou na garagem de uma residência.
Os cinco ocupantes do veículo ficaram presos nas ferragens.
A Guarda Municipal (GM) foi acionada para atender a ocorrência.
A ambulância, do Resgate Municipal, também foi chamada, para socorrer as vítimas.
Devido a gravidade do acidente e o fato das vítimas ficarem presas nas ferragens, foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros, de Paulínia.
Viaturas de resgate dos bombeiros se deslocaram até Cosmópolis. Um alicate hidráulico foi utilizado para cortar as ferragens para que as vítimas pudessem ser socorridas.
Partes da lateral do veículo foram cortadas e até mesmo o teto do carro foi totalmente retirado.
Uma testemunha, que estava em uma farmácia, próxima ao local do acidente, relatou que “a mulher da moto estava buzinando, como se estivesse brincando com a mulher do carro. A mulher do carro aparentava que estava junto com a mulher da moto, porque eles estavam dando risadas dentro do carro. Foi tudo muito rápido”.
À medida que as vítimas eram socorridas, elas eram levadas por ambulância para a Unidade de Urgência e Emergência, que foi montada pela Prefeitura, na Av. Ester.
Uma das vítimas do carro, Bruna Fernanda Pelizari, foi a primeira vítima a ser transferida para fora da cidade. Somente por volta da 1h ela foi transferida para o Hospital Celso Pierro, da PUC (Pontifícia Universidade Católica), em Campinas.
Por volta de 1h37, a segunda vítima também foi transferida. Raquel Borges da Silva foi transferida para o Hospital de Sumaré.
Na Unidade de Urgência e Emergência, uma das dificuldades presenciadas para a transferência das vítimas era o portão por onde a ambulância entrava. O portão, atualmente, é estreito e dificulta o trabalho do motorista para entrar com a ambulância.
Enquanto aguardavam a liberação das vagas, as vítimas estavam em macas, até a remoção.
Peritos, do Instituto de Criminalística (IC), de Americana, foram acionados. Eles efetuaram a perícia no veículo e também no local do acidente.

A Prefeitura de Cosmópolis, responsável pela Unidade de Urgência e Emergência, que atendeu as vítimas, foi procurada para esclarecer algumas dúvidas.
Gazeta de Cosmópolis: Como se deu o atendimento às vítimas do acidente ocorrido na quarta-feira (10)?
Prefeitura Municipal: O primeiro atendimento foi realizado no local pelo Corpo de Bombeiros de Paulínia com suporte do Serviço de Transporte da Prefeitura Municipal de Cosmópolis. Após o primeiro atendimento, as vítimas foram transferidas para a Unidade de Urgência e Emergência de Cosmópolis (UUEC).
Na unidade, dispomos de 2 leitos com todo suporte para o atendimento de casos de urgência e emergência, compatíveis com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No local, os pacientes foram estabilizados para garantir a segurança durante o transporte, que foi realizado com acompanhamento de médicos e enfermeiras em uma UTI Móvel – como manda o protocolo.
Gazeta: Todas as vítimas foram transferidas?
Prefeitura: As duas vítimas em estado grave foram transferidas, uma para o Hospital da PUC e outra para o Hospital Regional de Sumaré. Uma vítima foi liberada e as duas outras que apresentam quadros de menor gravidade aguardam o aceite do Sistema Cross para um local com ortopedia disponível.
Gazeta: Houve dificuldades no atendimento, devido ao grande número de vítimas?
Prefeitura: Não, pois, além dos dois plantonistas da entidade parceira que trabalhavam na UUEC no momento, outros dois médicos contratados pelo Hospital Samaritano ficam de prontidão a distância para dar suporte em casos como este. Portanto, havia quatro médicos no local prestando atendimento aos pacientes.
Gazeta: Nossa reportagem presenciou dificuldade na entrada e saída de ambulância do local. Haverá adequações?
Prefeitura: A Unidade de Urgência e Emergência de Cosmópolis ainda passa por algumas obras de adequação e acabamento. Este é um dos pontos que será adequado muito em breve.
Gazeta: Também presenciamos dificuldade e demora na obtenção de vagas para transferência das vítimas. Existe um prazo para a obtenção de vagas?
Prefeitura: Os dois casos graves foram transferidos assim que os pacientes foram estabilizados. Os casos de menor gravidade continuam recebendo nossos cuidados enquanto aguardam a liberação de vagas, que são controladas e disponibilizadas pelo Estado, nos hospitais de referência.
Gazeta: Outra dificuldade apresentada era a presença de médicos para realizar a transferência dos pacientes. De onde são esses médicos e como funcionou o processo de transferência das vítimas?
Prefeitura: A equipe médica da Unidade de Urgência e Emergência de Cosmópolis se organizou para que um cirurgião estivesse presente em cada ambulância, dando maior segurança ao transporte dos pacientes.