Serpente jararaca é encontrada dentro de guarda-roupa no Jardim Paulista

Animal foi capturado pela equipe de Proteção e Defesa Civil e solto na mata

Uma serpente jararaca foi encontrada dentro do guarda-roupa na madrugada de sábado (14), por volta de uma hora da manhã, na Rua Basílio Gasparetto, no bairro Jardim Paulista.

Segundo a Defesa Civil, “a pessoa vedou todo o guarda-roupa e chamou a Defesa Civil na manhã de sábado”.

A equipe foi até o local, capturou a cobra, que media em torno de 1,10 metro, e devolveu o animal à natureza na mata da Ester Agroindustrial.

 

“A pessoa não tem nenhuma suspeita de como o animal entrou na casa e foi parar dentro do guarda-roupa”, finalizou a equipe de Proteção e Defesa Civil.

 

“Nunca tente capturar o animal”

Em caso de encontrar qualquer espécie de animal silvestre, é importante chamar a Defesa Civil através do 153 ou 3872 2600, que também é WhatsApp. “Nunca tente capturar o animal”, afirma a Defesa Civil.

 

Sobre a jararaca

Segundo o site do Instituto Butantan, “A jararaca (Bothrops jararaca) é uma das serpentes mais comuns do sudeste Brasil, mas há várias espécies de jararacas (gênero Bothrops) espalhadas por todo o país. Ela pode ser encontrada da Bahia até o Rio Grande do Sul, associada à  Mata Atlântica, e eventualmente em algumas regiões do Paraguai e da Argentina que fazem fronteira com o Brasil.

As fêmeas da espécie são maiores que os machos: elas alcançam cerca de 1,5 metro de comprimento, ao passo que eles podem chegar a até 1 metro. Essa diferença acontece porque as mamães precisam de mais espaço em seu corpo para abrigar os embriões – A reprodução é vivípara, ou seja, ela abriga os ovos no seu interior.

Uma característica típica dessa serpente é o seu policromatismo: isso significa que seu padrão de cores varia de cobra para cobra, com tons marrons escuros ou claros, verdes, acinzentados ou amarelos. Além disso, ela possui desenhos em forma de ferradura na lateral do corpo com diferentes cores, geralmente mais escuros que o restante do corpo”.

Fonte de pesquisa: Instituto Butantan