Síndrome do olho vermelho aumenta 20% no verão

Doença pode estar relacionada com doenças como conjuntivite, olho seco, ceratite, entre outras

A Síndrome do olho vermelho se dá quando a aparência do olho é vermelha, refletindo a dilatação dos vasos superficiais oculares, demonstrando sinal de que alguma coisa está errada. Esta condição aumenta 20% no verão e pode estar relacionada com doenças como conjuntivite, olho seco, ceratite, entre outras. Os sintomas associados são lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada.

Como contraímos
essa doença?
Vai depender do tipo de doença da qual se é acometido. Por exemplo:
• Conjuntivite por bactéria ou vírus – que se dá por contágio;
• Conjuntivite tóxica – contato com substância química.
A proteção se dá, principalmente, evitando o contato com pacientes contaminados ou com substâncias irritantes, agressivas ao olho. Ex.: higienização das mãos.
Dependendo do causador da Síndrome, teria seu tratamento específico que deve ser feito por médico especialista. Ex.: conjuntivite bacteriana – usar antibiótico prescrito pelo médico.
Qualquer pessoa pode contrair a Síndrome e de diferentes formas e intensidades.
Sendo o olho um órgão exposto, isto é, está sujeito a alterações como umidade e calor, e a superfície ocular é mais agredida pelos microrganismos e ou substâncias químicas.

Após o contágio da
síndrome, é possível
que pessoa tenha
alguma sequela?
Dependendo da intensidade, as sequelas são possíveis, dentre elas, a úlcera de córnea (ferida da córnea com perda de substância e afinamento da espessura, podendo chegar a perfuração) e simbléfaro, onde a conjuntiva gruda uma parte na outra.
A síndrome do olho vermelho pode ser causada por múltiplos fatores e, sendo o olho um órgão muito delicado, o melhor é procurar um especialista para fazer o diagnóstico.
Dependendo do diagnóstico, será proposto o tratamento correspondente. Por exemplo: Se for pela presença de um corpo estranho e ficar esfregando, o olho, com certeza, irá prejudicar e machucar mais.

Por que não podemos
automedicar?
O uso da automedicação é perigoso porque pode estar usando algo errado, impróprio para aquele problema. Por exemplo: uso de corticóide em uma infecção por vírus da herpes.
Em se tratando do uso de maquiagem, o melhor é não usar, porque pode contaminar seu produto e objetos e ocorrer um novo contágio. Além disso, por ser substancia química, pode mascarar e confundir os sinais e sintomas.
Todo tratamento que não é bem instituído, não indicado pelo especialista, que o paciente não cumpre as recomendações médicas, e demora em começar, pode causar um prejuízo muito grande, porque prolonga o sofrimento e a recuperação, e pode deixar sequelas irreparáveis.

Dr. Juarez Tavares dos Santos
Oftalmologista CRM 79483
Clinesp – Cosmópolis, Rua Presidente Getúlio Vargas, 354, Centro.
Telefone (19) 3871-1676