Gesto busca fortalecer os laços familiares durante o desafio do tratamento contra a doença e encorajá-la neste momento
A Cosmopolense Erika Drappe cortou o cabelo bem curtinho para apoiar sua tia materna, Elisabete Drappe, diagnosticada com linfoma não Hodgkin. Com a quimioterapia se aproximando, Erika tomou a decisão de se solidarizar com o momento desafiador da tia e mostrar que o amor familiar pode ser uma fonte de força.
Ao decidir cortar o cabelo, Erika conta que sentiu um misto de emoções. “Senti um frio na barriga, uma tensão. Tinha medo de como eu ia ficar, de como as pessoas reagiriam. Mas foi maravilhoso”, explica. O gesto, para ela, foi mais que simbólico. “Nós, mulheres, nos apegamos tanto ao nosso cabelo… e então cortei o meu para ela não se sentir insegura neste momento, tendo em vista que o cabelo é apenas uma de todas as nossas características”, conta Drappe.
Elisabete, ao ver o gesto da sobrinha, ficou profundamente tocada. “Ela não acreditava que eu ia cortar. Se sentiu amada e ficou super emocionada com a atitude”, conta Erika, que vê no apoio familiar um elemento essencial durante o tratamento do câncer.
Sobre o impacto emocional da doença em sua família, Erika afirma que todos estão confiantes e otimistas. “Acreditamos que Deus tem um propósito, e não nos deixamos abalar”, diz ela, reforçando a importância do otimismo para momentos desafiadores.
Erika deixa uma mensagem de encorajamento para outras famílias que enfrentam situações semelhantes. “Nada é fácil, principalmente uma doença. Com otimismo e fé, quem está passando por isso consegue levar a situação de maneira melhor. Não se desespere, tenha o apoio e carinho da família. Ame incondicionalmente, pois essa fase vai passar”, finaliza.
Jéssica Drappe, filha de Elisabete, também cortou o cabelo
