Tempos difíceis (Parte 2)

“Posso resumir tudo o que disse até agora em uma palavra, três sílabas, PECADO”

Pecado é a transgressão das leis de Deus. Quando uma pessoa faz o que acha certo aos seus olhos, sem se importar com a vontade de Deus, na verdade, declara não se importar com o que Deus pensa sobre aquilo. A bíblia adverte: “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio (maldição) dos povos” PV 14:34.
Pessoas ou nações não podem desprezar as leis de Deus, viverem para o próprio prazer e crerem que serão felizes. Não quer dizer que Deus sinta prazer no juízo e na destruição, pois, não sente. Seu coração fica despedaçado por causa do nosso pecado, por isso fez uma maravilhosa promessa a Israel…. “se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a Minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” 2 Crônicas 7:14
O século XXI trouxe mudanças incríveis para humanidade e as mais notáveis conveniências: de automóveis a aviões, de tablets a smartphones, de vacinas a tratamentos estéticos, entre outros; gostemos ou não, sofremos as influências dessa modernidade não apenas no aspecto tecnológico, mas também no aspecto espiritual. Grande parte das mudanças do nosso tempo estão nos paradigmas espirituais estabelecidos com a evolução de mentes materialistas que apregoam que a melhor religião é sobrevivência, independência, autonomia e satisfação; isso tende a deixar pouco ou nenhum espaço para o Cristianismo autêntico. Disse C.S. Lewis em sua obra prima intitulada ‘cartas do inferno’: “a melhor maneira de anular a oração é fazer com que as pessoas desviem a atenção de Deus e olhem para si mesmas”.
É exatamente esse o principal perigo que atinge não apenas o Brasil, mas ao mundo todo: substituir o objeto da adoração.
Notamos que, desde a antiguidade, muitos deuses têm sido criados para confundir a mente e o coração do homem quanto à devoção. Paulo, certa vez, esteve em Atenas, capital da Grécia, cidade de homens ilustres como Péricles, Platão, Sócrates, Demóstenes. Aquela cidade foi, durante 1000 anos, centro da arte, filosofia, literatura e ciência, no entanto, para grande decepção do apóstolo, era uma cidade pagã e idólatra. At 17:15 a 34. Hoje não é diferente. O orgulho, o materialismo, os interesses pessoais, a vaidade, a malícia erguem seus altares onde encontram espaço. E por que acontece isso? Porque a adoração está centrada nos anseios das pessoas e não no Deus verdadeiro. Multidões andam de um lado para outro em busca de uma religião que lhes proporcione sucesso, saúde e riquezas materiais.
As transformações são tão profundas que hoje já usamos com naturalidade o termo “megatendências” porque elas causam mudanças que refletem rápida e simultaneamente em todo o globo. Assim, aqui estamos nós, nesse grande momento da história da humanidade, preocupados com o avanço do vírus (COVID 19) e suas alarmantes consequências. Para aqueles que se encontram preocupados, há um convite pessoal e maravilhoso feito por Jesus. Ele oferece intimidade e descanso, mesmo em momentos de turbulência.
O tempo de arrependimento é hoje, pois, na eternidade -diferente daqui- onde nos são facultadas múltiplas escolhas e caminhos, só existirão duas opções: Céu e Inferno, redenção eterna ou perdição eterna. A verdade é que temos muito mais tempo de vida adiante de nós do que atrás, não importam quantos anos já tenhamos vivido, temos a eternidade pela frente.

Edwil Vagner Borçatto – Pr. Local da Igreja Cristã da Trindade