Esta semana, a GAZETA de COSMÓPOLIS realizou a entrevista com Thiago Santos Oliveira, de 30 anos. O empresário conta que nasceu no estado do Paraná, mas que, ainda adolescente, mudou-se para a cidade de Sumaré, onde conheceu o ramo de sorvetes. Após estabelecer-se em Cosmópolis, Thiago e sua família iniciaram as atividades com a Sorvete Marinho. Hoje, o paranaense administra o negócio e afirma ter aderido grande apreço pelo que faz.
GAZETA de COSMÓPOLIS: É de Cosmópolis?
Thiago Santos de Oliveira: Não, sou paranaense, mas estou em Cosmópolis há 14 anos. Na época, como eu era menor de idade, eu e minha família viemos acompanhar meu pai a trabalho. A cidade onde eu morava por lá, Assis Chateaubriand,
era bem diferente de Cosmópolis, por isso, tudo que eu via por aqui era, de certa forma, bem novo.
GAZETA: Como foi seu processo de adaptação à cidade de Cosmópolis?
Thiago: Foi super bem, até porque eu nunca tive dificuldade em me adaptar a mudanças. Sempre gostei muito do novo, dos desafios.
GAZETA: É formado em algo?
Thiago: Estou no último ano de Gestão Pública. Escolhi isso devido ao meu envolvimento com o meio político, o que despertou em mim o gosto por questões administrativas no âmbito público. Trata-se de um curso tecnólogo, de dois anos de duração.
GAZETA: E como foi o processo de abertura da sorveteria?
Thiago: Antes de nos mudarmos para o município de Cosmópolis, moramos, por um período, em Sumaré, onde trabalhei em uma fábrica de sorvetes. Ao chegarmos aqui, dei a ideia ao meu pai de abrirmos uma sorveteria e ele acatou. Assim, surgiu a Sorvetes Marinho.
GAZETA: Como foi no início? Enfrentou muitas dificuldades?
Thiago: No começo, foi bem difícil, pois, nunca tínhamos atuado na área de comércio, sendo assim, não entendíamos do jurídico nem do técnico da profissão. Mas, conforme os anos foram passando, fomos nos adaptando e superando os obstáculos.
GAZETA: Se você pudesse dar dicas para pessoas que almejam entrar no ramo comercial e lidar com pessoas, o que você diria?
Thiago: Tenha amor. O ramo de comida exige amor, sendo ele sorveteria, panificadora e coisas do tipo. Se não houver gosto pelo que se faz, a massa dá errado.
GAZETA: E uma sorveteria é um negócio que funciona de acordo com o clima. No verão e na primavera, as vendas são excelentes. E no inverno e outono? Como você faz para tocar o comércio nesse período do ano?
Thiago: Eu trabalho muito na área administrativa, por isso, durante o verão e a primavera, me concentro em vendas boas que suprem os gastos. Chegando às estações frias, damos férias para os funcionários e focamos no atacado e varejo, que é uma área que trabalhamos também.
GAZETA: Quanto tempo levou para se sentir estável com seu comércio?
Thiago: Levei em torno de 8 anos. A expectativa é de, mais ou menos, 3 a 5 anos para novas empresas, mas nós levamos 8 anos para nos estabilizarmos e acostumarmos com a nova profissão.
GAZETA: Como as pessoas receberam a sua sorveteria?
Thiago: Receberam muito bem desde o início. As pessoas sempre gostaram muito do nosso ponto, e nunca enfrentamos problemas com fregueses.
GAZETA: E como você concilia sua vida profissional coma pessoal?
Thiago: Bem. Sou casado, tenho um filho e eles lidam muito bem.