Imagine que é domingo, 12 de junho de 2005, e você está no Stanford Stadium, para a 114ª cerimônia de formatura da Universidade Stanford. O mais surpreendente é que o discurso principal está sendo proferido por um convidado sem nenhuma graduação universitária, que vários anos antes fora forçado a sair da empresa que ajudara a fundar e que recentemente recebera o diagnóstico de câncer no pâncreas. Ele apenas conta três histórias da própria vida. Entretanto, seu discurso de 15 minutos se torna um dos mais célebres já proferidos naquela renomada instituição de ensino.
Quem é esse orador? Como você deve saber, trata-se de Steve Jobs (1955-2011), presidente e cofundador da Apple e dos estúdios Pixar. Walter Isaacson o descreve como “um empreendedor criativo, cuja paixão pela perfeição e cujo ímpeto feroz revolucionaram seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital”. Foi o principal idealizador de diversos produtos da Apple.
Em seu discurso, Jobs declarou: “Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo, ou seja, todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de passar vergonha ou falhar, cai diante da morte, deixando apenas o que é realmente importante.” E confessou: “Nos últimos 33 anos, tenho me olhado no espelho a cada manhã e perguntado a mim mesmo: ‘Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu gostaria de fazer o que farei hoje?’” Steve Jobs morreu em 5 de outubro de 2011, com apenas 56 anos, mas deixou para o mundo um legado tecnológico extremamente rico.
Ellen White aconselha: “Devemos vigiar e trabalhar e orar como se este fosse o último dia a nós concedido. Quão intensamente zelosa, então, seria nossa vida! Quão de perto seguiríamos a Jesus em todas as nossas palavras e ações!” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 200). Que mudanças você precisa fazer para colocar em prática esse conselho?
Pensando Bem
Inspiração Juvenil
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