Trabalhadores da Agência dos Correios pedem melhorias

Os funcionários da Agência dos Correios de Cosmópolis e de todos os Estados do país estão em greve parcial desde o dia 26 de abril, após rejeitarem a proposta que a empresa havia feito em uma reunião na quarta-feira (3) entre as representações sindicais no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
As negociações da greve e sobre os dias da paralisação continuaram ainda na quinta-feira (4).
Segundo a Assessoria de Comunicação dos Correios, “os Correios estão operando normalmente em todos os Estados, inclusive, na cidade de Cosmópolis, onde a agência de correio permanece aberta e atendendo à população.
Todos os serviços estão disponíveis, inclusive, Sedex e Banco Postal, com exceção daqueles com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje).
Para minimizar os impactos à população, os Correios já iniciaram o Plano de Continuidade de Negócios, que inclui ações como deslocamento de empregados entre as unidades, apoio de pessoal administrativo e realização de horas extras.
Em reunião de mediação realizada na quarta-feira (3), no TST, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Emmanoel Pereira, fez a seguinte proposta:
– FÉRIAS: Revogação da suspensão das férias até dezembro deste ano. Os empregados que tiverem valor a receber referente às férias acima de R$ 3,5 mil, receberão esse valor à vista e o restante parcelado em cinco vezes;
– PLANO DE SAÚDE: Os Correios ingressaram com pedido de mediação no TST no mês passado e aguardam agendamento da audiência. Enquanto houver mediação no TST, a empresa se compromete a não judicializar o assunto;
– DIAS PARADOS: Desconto de dois dias e compensação dos demais de paralisação.
Hoje [quinta-feira, 04], a empresa e representações dos trabalhadores se reunirão para discutir apenas os dias de paralisação. A proposta será apresentada pelos sindicatos aos trabalhadores em assembleias ainda nesta quinta-feira (4).
A empresa ratifica que confia no bom senso de seus empregados para encerrar a paralisação parcial, de forma a não prejudicar ainda mais sua sustentabilidade e a qualidade dos serviços prestados à população”.