Principais palavras de discursos e frases proferidos por vereadores durante a sessão de quarta-feira, 22 de abril, às 13h00 [Palavras retiradas de gravações]
“Sobre a distribuição de merendas escolares, visto que as escolas estão fechadas. Eu ainda não vi nenhum anúncio informando que será distribuída esta merenda. Eu ainda não vi nenhum cadastramento para que essa merenda seja realmente entregue a quem precisa. Eu vejo uma falta de coordenação e organização e comunicação para se estar fazendo esse trabalho, além de um descaso por não responder para esta Casa (de Leis) como foi feito esse trabalho.
Segunda questão: A Secretaria de Educação está disponibilizando aos alunos da rede municipal um trabalho durante o período de férias e quarentena. Quando se entra no site da Secretaria, têm os trabalhos para as crianças desenvolverem em casa. Só que para essas crianças desenvolverem elas têm que imprimir. Eu pergunto para vocês: quantas famílias têm uma impressora em casa e um cartucho para impressão de todas essas folhas? Quantas pessoas têm condições de imprimir isso em casa?
Uma Secretaria que tem um orçamento estimado em R$ 64 milhões, quase um terço do orçamento do município de Cosmópolis; uma Secretaria que não entregou o kit escolar para os alunos, não poderia entregar esse material impresso?
Uma Secretaria que pouco dá atenção para os vereadores, eu sou testemunha disso. Os assuntos não andam, não sei o que acontece. Em minha opinião, o município poderia entregar impresso“, disse o vereador Renato Trevenzolli.
“Em relação a merenda escolar, parte do recurso é de um programa federal. Então, por se tratar de um recurso federal, a Prefeitura não pode simplesmente pegar a merenda e dar para as crianças. Existe um conselho, o CAE, que fiscaliza tudo que é feito com a merenda. Armazenamento, como é feito o preparo e tudo rigorosamente. Toda e qualquer destinação precisa passar pelo CAE. Com relação a aula, em si, tudo é muito novo. Tudo está sendo construído a partir de agora. O que nós tinhamos era um portal de cada escola para divulgar notícias da escola. Agora, ele se tornou o canal para passar o conteúdo. É através dele que teremos contato com as famílias. O calendário sofreu alterações. Estávamos em recesso escolar. Não teremos mais recesso em julho. Todas as emendas de feriado, tudo que seria parada de aula até o fim do ano, adiantamos para este mês de abril”, disse a vereadora Cristiane Paes.
“Falando de comércio, se passar na Praça de Pedágio, lá se movimenta dinheiro o tempo todo. Queremos a reabertura do comércio de Cosmópolis de forma organizada e segura. Quero fazer um apelo aos nobres colegas: Praça de Pedágio, eu sei que tem muito vereadores com muito contato com deputados estaduais e federais. Peçam a eles para que intervenham. Estamos em uma pandemia onde o governador decreta que todos os comércios devem ficar fechados, proibindo o direito do cidadão. Mas e as Praças de Pedágio? São comércio essencial? Essencial na vida das pessoas, da população? Onde que Praça de Pedágio é serviço essencial? Fecham-se os pequenos comércios, vários ramos de atividades, mas mantêm abertas as Praças de Pedágio? Isso não é serviço essencial; isso só causa ainda mais prejuízo no atual momento”, disse o vereador Humberto Hirsohi.
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“Nós temos que fazer cumprir a lei como ela é e também ouvir os Projetos de Lei que buscam alternativas para que se incorporem ou os comércios e atividades incorporem dentro do momento, uma maior flexibilidade. Existe, agora, o Plano São Paulo da flexibilização da economia onde, a partir do dia 11 de maio, vai ser empreendido”.
“Nós temos, no último boletim do dia 21 de abril, apresentado pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento, 63 casos investigados e 46 descartados. Em casos mais leves, a pessoa é atendida e realizado um procedimento sob conduta médica e depois volta para casa, que é o local mais seguro que ela pode ter neste momento”.
“A comissão tem um número de membros que satisfaz os assuntos que estão sendo discutidos. As demandas podem vir do Conselho Municipal de Saúde. Podem vir da imprensa, do cidadão comum, que serão analisadas. Mas, se pegarmos o número de propostas já pela comissão, é um número altíssimo. Sempre procuramos, na medida do possível, capturar essas demandas, bem como do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde. Muitas ações foram anotadas, discutidas e tomadas através da Comissão”.