O primeiro semestre o do ano foi o pior para a indústria automobilística brasileira, desde 2007, devido às frequentes quedas nas vendas de automóveis 0 km. De janeiro a junho deste ano, as fabricantes brasileiras venderam 1,318 milhão de automóveis novos, o que significa um recuo de 20,6% nas vendas, se comparado com o mesmo período do ano passado.
No primeiro semestre do ano, por exemplo, a queda nas vendas de veículos 0 km totalizou 17%. No mês seguinte o recuo foi ainda maior, totalizando queda de 25,19%, de acordo com dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A crise do setor acarretou em férias coletivas para os funcionários das fabricantes, banco de hora e até demissão. A decisão foi tomada para diminuir ou até mesmo paralisar a produção de novos veículos por alguns dias. A montadora Volkswagen de São Bernardo do Campo, por exemplo, deu aos seus funcionários férias coletivas por dez dias. A montadora da Fiat também optou pelas férias coletivas e deu vinte dias de descanso aos funcionários.
Já a Ford optou pelo banco de hora à seus funcionários. A General Motors (GM), responsável pela fabricação de automóveis da marca Chevrolet, optou por dar licença remunerada aos seus 467 funcionários que exercem o cargo de metalúrgicos.
Outra alternativa das montadoras foi a demissão de seus funcionários. Nos primeiros cinco meses do ano cerca de 6,3 mil funcionários foram demitidos e outras fabricantes como, por exemplo, a Mitsubishi ainda pretende diminuir em 15% o quadro de funcionários.
Os mais vendidos
Mesmo em queda os automóveis mais vendidos no primeiro semestre do ano foram o Pálio, da montadora Fiat, com 10.582 unidades vendidas; o segundo modelo com 9.165 unidades vendidas foi o Hyundai da fabricante HB20; O Onix da General Motors (GM) ficou em terceiro lugar no ranking com 8.871 modelos vendidos; Já o Gol ficou em quarto lugar com 7.292 unidades vendidas no país.