“Quem ri por último ri melhor.” Esse é um ditado popular que, em geral, é falado em um tom de retribuição a uma injustiça sofrida. Quem o repete tem a esperança de que a vantagem que seu oponente está tendo seja temporária e que, no final de tudo, o sucesso seja revertido em fracasso.
Isso nem sempre é verdade nas situações corriqueiras da vida. Porém, do ponto de vista do juízo divino, esse ditado popular se reveste da força de uma verdade absoluta. O provérbio de hoje pode parecer estranho para alguém que o lê superficialmente. Pode-se ter a impressão de que Deus é sarcástico, vingativo e partidário, mas não é esse o sentido correto. O que a Bíblia está dizendo é que Deus retribui os escarnecedores na mesma medida ao permitir que eles colham exatamente o que plantaram.
Usando o paralelismo característico da poesia bíblica, Salomão diz que os humildes são sábios e que os escarnecedores são loucos. Essa loucura se configura, especialmente, pela rejeição das oportunidades ofertadas pelo Céu. Essa ideia é repetida pelo apóstolo Tiago: “Porém a bondade que Deus mostra é ainda mais forte, pois as Escrituras Sagradas dizem: ‘Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes’” (Tiago 4:6, NTLH).
No dia do juízo final, todos aqueles que zombaram de Deus terão sua vida exibida para o Universo e se envergonharão de suas atitudes. Paulo escreveu: “Porque todos nós temos de nos apresentar diante de Cristo para sermos julgados por Ele. E cada um vai receber o que merece, de acordo com o que fez de bom ou de mau na sua vida aqui na Terra” (2 Coríntios 5:10, NTLH).
Ellen White descreve esse dia terrível para os ímpios: “Logo que os livros de registro são abertos e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se recordam de todo pecado cometido. Veem exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade, precisamente até onde o orgulho e a rebelião os levaram na violação da lei de Deus. As sedutoras tentações que incentivaram na condescendência com o pecado, as bênçãos pervertidas, os mensageiros de Deus desprezados, as advertências rejeitadas, as ondas de misericórdia rebatidas pelo coração obstinado, impenitente – tudo aparece como que escrito com letras de fogo” (O Grande Conflito, p. 666). Ao escolher seu futuro, escolha a vida eterna, não a vergonha pública.
Pensando Bem
Inspiração Juvenil
CPB – 2018