Viajar é sempre uma experiência maravilhosa. Renova as energias, abre a cabeça e amplia os conhecimentos e os horizontes. Os benefícios de viajar sozinho são enriquecedores, diferentes e incríveis.
Certamente, muitas pessoas desejam ou já desejaram, em algum momento, viajar sozinhas. É uma experiência única, que pode proporcionar benefícios incontáveis. Contudo, a ideia pode parecer um pouco assustadora, a princípio.
Imagine viajar sozinho pela Europa, fazendo um verdadeiro tour pelo continente ou então viajar só pela Itália, por exemplo.
Conversamos com a Psicóloga, Patrícia Coghi Poletti, de 34 anos, sobre este assunto.
“Viajar desacompanhado é sempre uma decisão difícil a se tomar, mas, quando se toma e se experimenta, encontra-se o prazer da companhia de si mesmo. Viajar sozinho nos faz aprender sobre nós mesmos, o que gostamos, o que queremos conhecer, comer etc. A viagem se torna uma experiência inesquecível, pois, todo o percurso, comidas etc., se escolhe sozinho. A pessoa aprende a tomar decisões por si só. Além disso, aprendemos a ser mais organizados, pois, já estar sozinho implica em você ser responsável pelas suas coisas, destinos, rotas etc.”, comenta Patrícia.
“Nós sabemos também que o viajar sozinho proporciona muitos benefícios para a saúde, como uma diminuição do estresse e da ansiedade, pois o ritmo da viagem é ditado por você mesmo. Além disso, sintomas como baixa auto-estima, insegurança e doenças como a depressão e ansiedade têm grande melhora. Viajar sozinho, ou mesmo para crianças e adolescentes viajarem sem os pais, seja com outros familiares ou excursões, faz muito bem. Deve fazer parte para que conquistemos nossa independência emocional e aprendamos que o melhor companheiro é sempre você mesmo”, completa a psicóloga.
Patrícia nos conta o ‘bem’ que nos faz o ato de viajar, para o nosso psicológico, principalmente, quando esse viajar é desacompanhado: “viajar sozinho promove grandes conquistas psicológicas, como tornar-se mais independente, aprender a ter momentos felizes mesmo sozinho e, com isso, temos um grande empoderamento psicológico e a melhora da auto-estima, pois, nos sentimos poderosos e capazes de enfrentar qualquer coisa sozinhos”, finaliza.
Explorando o turismo
Agora, falando mais do um lado turístico, Rogério Bardou Fontana, gerente comercial da Fontana Turismo, de 38 anos, dá dicas sobre o planejamento de uma viagem solo.
“Viajar sozinho requer planejamento e atenção redobrados. Se a intenção é ter mais liberdade, fugindo dos passeios e visitações tradicionais guiadas e em grupo, o turista que viaja sozinho deve ter precauções para não ter imprevistos. Deve planejar sua agenda antecipadamente e, para cada local a ser visitado, estudar suas peculiaridades, como, por exemplo, dias que um determinado museu abre, melhor horário para chegar e sair a uma praia, qual o melhor meio de transporte para ir a um show, entre outros. Procurar já adquirir todos os serviços que usará no destino também ajuda a aproveitar ao máximo, entre eles, traslados, ingressos, tickets de ônibus ou trens, passeios com ou sem guia.
Esse planejamento também ajuda na questão da segurança, para que o turista não fique perdido ou acabe em áreas de risco”, explica Rogério.
Rogério fala que se a viagem for ao exterior, o fator do idioma deve ser analisado, pois, quando se viaja sozinho, pedir informações se torna mais frequente.
“Financeiramente, pode ser que a viagem acabe ficando com o valor um pouco mais alto, mas, é possível economizar. O importante é que se procure profissionais do turismo qualificados, tanto para indicação de melhores destinos como para aquisição dos serviços com segurança e melhores condições sempre”, finaliza Rogério.