Apoiados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, eles cresceram e se profissionalizaram com destaque
Hortaliças e verduras frescas e de confiança
Andreia Galinari Baloni e Evandro Luis Baloni possuem um negócio familiar junto dos filhos Denio, Gustavo e Gabriela, e é desta forma que eles fazem a diferença na mesa do consumidor cosmopolense. Sempre em busca de conhecimento, profissionalização e apoio, fizeram do sítio Viva Verde, que é uma propriedade particular, um dos principais produtores de verduras, hortaliças e frutas até mesmo da região.
De forma artesanal, eles produzem tudo que comercializam na barraca VIVA VERDE, parada obrigatória nas feiras de quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo em Cosmópolis, porém, neste momento, atua somente aos sábados durante a quarentena na tradicional feira livre. O casal garante que “a aceitação do público faz valer a pena todo o esforço semanal. Os clientes fidelizam, agradecem, comentam que nossas verduras e hortaliças demoram a queimar na geladeira, que são de qualidade e muito saborosas. A durabilidade é muito elogiada realmente e isso nos motiva a continuar trabalhando para levar saúde e sabor para a mesa dos nossos amigos”.
Variedade
A família se dedica à produção de vários alimentos, entre os mais procurados, todas as qualidades de alface, como a crespa, crocante, americana, lisa, mimosa… Também a rúcula, repolho, brócolis, pimentão, mandioca, pimenta das mais vulcânicas até as mais suaves. Além de salsinha, cebolinha, coentro, pepino, quiabo, milho. Há três anos, esse negócio se aprimorou e agora é referência no hortifruti do município cultivado em meio hectare, correspondente a pelo menos oito mil metros quadrados de plantação no sítio Viva Verde.
Negócio da família
A Viva Verde já está ingressa no Programa ‘Olericultura Orgânica’ do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR – que tem por objetivo capacitar o trabalhador e/ou produtor rural com técnicas adequadas no manejo da olericultura orgânica. Além disso, proporciona ao participante o conhecimento no cultivo orgânico, tornando-o competitivo no mercado atual. Manejo que já é praticado no negócio da família e que, agora, só precisa de um selo.
É neste curso que os agricultores cosmopolenses terão no conteúdo programático práticas de Higiene pessoal, ambiente, equipamentos, Educação Ambiental (Lei nº. 9.795 de 27/04/1999); Hortaliça sem agrotóxicos, melhorar e regenerar o solo, uso de fosfato de rocha, adubação verde, compostagem, controle de pragas e doenças, controle de ervas daninhas, colheita e classificação, entre outros.
Mínimo de agrotóxico
“Fazemos de tudo para não ter o uso de agrotóxico em toda a extensão de plantação. Realmente, é o mínimo possível para que elas possam ser saudáveis. Para isso, fazemos cobertura verde, para oferecer este benefício para a população, visando muito a saúde de todos”, ressalta o casal.
Adubo verde
No sítio, há uma grande quantidade de compostagem, que nada mais é do que o chamado ‘adubo verde’. “Este material reúne restos do bulbo do milho, da mandioca e outros produtos naturais, moemos e deixamos em um espaço secando, ‘curtindo’… Depois disso, nós misturamos com esterco da galinha ou do boi. Em seguida, colocamos em um equipamento que bate, prepara tudo e pode ir para as plantações.
Desta forma, no máximo que possível, as plantas e hortaliças não possuem contato com a terra. A raiz fica embaixo da terra e as folhinhas verdinhas em cima da cobertura verde”, pontua Evandro.
Trabalho diário
Todos os dias, a família trabalha no campo. “Hoje, por exemplo, não vim para cuidar da terra, mas, para irrigar e cuidar da hidratação de tudo. É diário, é árduo, mas, vale muito a pena”.
Nascente dentro da propriedade
Dentro da propriedade da família, ainda há uma nascente, em área de preservação ambiental registrada e que é usada para, diretamente, irrigar cada plantação. Tudo de forma natural em uma paisagem que qualquer trabalhador do campo chamaria de ‘Paraíso’, assim como Evandro e Andreia garantem: “este é o nosso paraíso”, finalizaram os agricultores.