Que bênção é viver e que dádiva é saber viver. Temos a cultura de comemorar um novo ciclo e isso não vem de hoje, mas sim de milhares de anos. Em (Mateus 22:1-33) diz: O Reino dos Céus é semelhante a um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho. Em (Salmos 105:1) somos convidados a “celebrar as Suas obras”.
Ou seja, devemos comemorar em todas as situações que vencemos ou mudamos, isso nos ajuda a recordar as bênçãos recebidas e a fortalecer nossa fé em Deus. Assim como Deus ordenou ao povo de Israel que celebrasse as Suas vitórias e as festividades, nós também devemos fazer o mesmo pois esse ato é um ato de reconhecimento, precioso e significativo para cada ser humano.
Em cada ciclo que se inicia é bom que seja comemorado e celebrado. O problema é que, com o passar dos anos, a vida se torna não tão mais vivida como deveria, e atos de festividades não tão mais comuns. Muitos deixam de celebrar a data de aniversários, outros dizem que é cansativo e não precisa mais fazer festa, pois já se encontram velhos demais para isso, outros dizem que não têm o mesmo vigor de antes, outros escondem a idade e preferem acreditar que têm uma única idade específica, outros declaram que não se sentem com a idade que têm. Por fim, acreditam que, com o tempo, o viver e o celebrar não têm mais necessidade, não precisam mais ser celebrados pelo fato de não serem mais LEMBRADOS.
Se olharmos para as Escrituras, encontramos um profundo significado de como é começar e a festejar após estar com a idade avançada, justamente nessa fase de idade que muitos pensam que é o fim, na realidade é o início para serem lembrados com legado.
Moisés recebeu uma missão Divina aos 80 anos (Êxodo 7:7) quando foi enviado ao faraó para libertar o povo de Israel. Esse chamado tardio nos ensina que nunca é tarde para cumprir o propósito que Deus tem para nós. Apesar da sua idade, Moisés foi um instrumento poderoso nas mãos de Deus, mostrando que a sabedoria e a experiência adquiridas ao longo da vida são valiosas e preciosas quando dispostas.
Outra coisa que aprendemos com Moisés é sempre deixar um sucessor para cumprir o seu legado que, no caso, foi Josué, cujo este afirmou que estava tão forte aos 85 anos como quando tinha 40 (Josué 14:7-13). Ou seja, quanto um, quanto o outro poderiam não se sentir dispostos a servir nem muito menos a festejar, mas ambos decidiram mudar e aceitar que o movimentar vale mais do que parar.
Comemore em qualquer situação, e aceite a missão de se tornar um filho de Deus em um mundo sem VISÃO.
FELIZ 80 ANOS, Cosmópolis!