Cuidados com a manutenção preventiva básica do seu carro

Caso seu veículo tenha o manual de manutenções, sempre siga as recomendações contidas nele

Adriel Azevedo Auto Center Azevedos Car Eletrônica e mecânica de veículos nacionais e importados, leves e pick-ups

A manutenção preventiva pode não parecer, mas é o caminho mais seguro, barato e correto de se fazer as manutenções de um veículo. Acompanhe as dicas do empresário Adriel Azevedo.
“Vamos falar de alguns pontos importantes que devemos estar atentos nas manutenções periódicas.
É importante lembrar que, caso seu veículo tenha o manual de manutenções, sempre siga as recomendações de manutenção do manual. Iremos fazer um resumo dos pontos importantes para nossa segurança e para durabilidade do seu veículo.
Vamos começar com a suspensão, que é composta por alguns componentes móveis, alguns bem conhecidos, como, por exemplo, as molas, os amortecedores, os pivôs, as bandejas, a caixa de direção e etc. É importante fazer a verificação desses componentes a cada 10.000 quilômetros.
Todos eles atuam em conjunto, para promover o conforto e segurança aos passageiros, e estabilidade ao veículo.
A seguir, temos os pneus, que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o pneu deve ser substituído quando os sulcos atingirem a profundidade de 1,6 mm. Esta medida pode ser detectada quando o desgaste dos blocos da banda de rodagem atingirem a altura dos ressaltos posicionados nos sulcos dos pneus, chamados de T.W.I. (indicador de desgaste da banda de rodagem), dispostos ao longo da banda de rodagem.
Em caso de bolhas ou deformações, o pneu deve ser substituído o quanto antes, independentemente da profundidade dos seus sulcos, pois o pneu pode estar estruturalmente comprometido.
Agora chegou a hora de falarmos brevemente dos freios, que são basicamente compostos por componentes como as pastilhas, os discos de freio, as lonas, os tambores e o fluido de freio, que devem ser verificados a cada 10.000 km.
Agora, vamos para o motor, que é um pouco mais complexa a manutenção.
É importante fazer a verificação periódica do nível do óleo do motor através da vareta de óleo a cada 1.000 km. Nos veículos mais novos, devido ao uso de óleos mais finos, é comum consumir um pouco de óleo e, ocasionalmente, estando na marcação mínima da vareta, deve ser completado com óleo da mesma viscosidade usada na troca do óleo.
Também é bom lembrar que o óleo tem validade. Óleos minerais devem ser trocados a cada 5.000 km ou 6 meses; óleos semissintéticos a cada 7.000 km ou 6 meses; e sintéticos a cada 10.000 km ou 12 meses – isso em uso normal, ou seja, maior parte do uso em estrada. Em caso de uso severo, que se aplica quando maior parte do uso é urbano, deve reduzir o período de troca pela metade.
O filtro de óleo deve ser trocado em todas as trocas de óleo. Os filtros de combustível e filtro de ar também devem ser trocados periodicamente.
Nas correias do motor, juntamente com seus rolamentos e tensores, também deve ser feita verificação a cada 20.000 km, e sua troca pode variar bastante de acordo com cada modelo de veículo.
Na parte de ignição do motor, devemos cuidar dos seguintes itens, como exemplos, velas, cabos de velas e bobinas. Esses componentes têm um papel importante no desempenho dos veículos e também no consumo de combustível, e sua vida útil varia de acordo com o modelo do veículo – em média, a troca é feita entre 30.000 km e 100.000 km. Uma observação importante: nunca utilize água mineral no sistema de arrefecimento; este sistema deve ser abastecido com fluido de arrefecimento recomendado pelo fabricante do veículo.
Importante lembrar que todas estas manutenções citadas no texto são feitas, de forma gradativa, o que torna a manutenção preventiva relativamente barata se compararmos com manutenção corretiva, que é feita quando há um problema no veículo.
Espero ter ajudado com estas pequenas dicas”, esclarece Adriel Azevedo, que trabalha no setor de reparação automotiva desde 2004.