Fronteira dos tempos (Parte 1)

“Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”. Mateus 24:36

Todos temos curiosidade quanto ao amanhã. Algo na natureza humana almeja saber o que acontecerá nos dias, meses ou anos que se seguem. Deus atendeu essa necessidade ao revelar de antemão os acontecimentos futuros. As profecias bíblicas dão-nos um vislumbre dos acontecimentos vindouros.
Não conhecemos todos os detalhes, mas há informações suficientes para termos uma ideia geral do que está para acontecer. As muitas profecias bíblicas sobre o fim dos tempos percorrem as páginas da história. Apontam para a apostasia religiosa, para o caos, o aumento da desordem e instabilidade mundial, o que preparará o cenário para o surgimento de um líder mundial, o anticristo.
Já vivemos dias de em que o vazio espiritual é preenchido pelas trevas do mal, já não somos mais uma sociedade predominantemente cristã. Os símbolos do cristianismo ainda permanecem, mas os corações e almas foram poluídos pela atração secular de uma existência independente de Deus. Fica cada vez mais evidente que as pessoas estão procurando sentido e propósitos para a vida nos piores lugares possíveis.
Alexander Solzjenitsyn declarou: “as forças do mal já iniciaram seu ataque decisivo”. Dessa maneira, tudo leva a crer que estamos cavando aquela que pode ser a última trincheira na defesa do cristianismo. Este bombardeio começou como uma profunda negligência para com a mensagem do evangelho. Afinal, de que melhor maneira enfraquecer o evangelho do que incutindo nas mentes humanas que seria possível viver como se ele não existisse?
Vemos evidências dessa negligência em toda forma de arte, música, literatura, cinema e por que não incluir a pregação. Muitos artistas, escritores e até pregadores estão desprovidos de valores espirituais. Não demonstrando por eles interesse algum, ignorando as verdades bíblicas, com a preocupação de não desagradar as maiorias.
Ao mesmo tempo em que a expectativa da vinda de Cristo para arrebatar sua igreja representa a santa esperança dos crentes, é também uma séria questão para os que ficarem. Estes são apresentados como os incrédulos enganados e sem esperança. Sucumbirão a grande mentira, serão condenados e perecerão (2Tes. 2:8). Não é um quadro agradável, mas é o alerta de Deus para um mundo desafiador e incrédulo.
(continua na próxima edição)

Pr. Edwil V. Borçatto – Igreja Cristã da Trindade – Rua Campinas, 749 Cosmópolis