Marcelo e Alice: Como a paixão pelo bicicross passou de pai para filha

O Bicicross sem pedal é uma alternativa que traz diversos benefícios para a formação da criança, principalmente, na coordenação motora

A Sociedade Brasileira de Pediatria, por meio do seu Manual de Atividades Físicas, recomenda que na faixa etária de 2 a 3 anos as crianças sejam estimuladas a se movimentar várias vezes ao dia, mesmo que por curtos períodos. Andar, correr, rolar no chão e pular são as principais indicações.
A empresária cosmopolense Lara Assiz conta que seu marido e empresário Marcelo Chiriato Morais praticava Bicicross e Motocross. Com essa paixão pelo esporte, ele incentivou a filha, Alice de Assiz Morais, de quatro anos, a começar praticar esportes logo na infância.
“Meu marido sempre gostou muito de esporte. Com isso, ele sempre apoiou a Alice a praticar esporte também. Atualmente, ela está na categoria pré-bike, em que a bicicleta não tem pedal; a criança usa os pés para se locomover na bicicleta. Essa categoria é para crianças de dois até quatro anos. Como ela ainda não participa da escolinha de bicicross, meu marido é responsável por ensiná-la e treiná-la”, explica Lara.
Marcelo Chiriato Morais, pai de Alice, percebeu que a pequena estava pegando gosto pelo esporte. “A Alice foi se interessando cada dia mais pelo Bicicross. Ela ainda não compete na categoria oficial por conta de não ter idade suficiente. No próximo ano, ela começará a treinar para valer”, conta o pai.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que, dos 5 aos 17 anos de idade, são necessários, pelo menos, 60 minutos de exercícios diários. Para Lara, além de ser benéfico para a saúde das crianças, o esporte também traz disciplina para elas. “Para as crianças que estão começando a entender o que é ganhar e o que é perder e cada sentimento que é liberado na vitória e na derrota, o esporte é essencial, além da rotina que a criança segue para conseguir conciliar a diversão com a escola”, conta Lara.
No processo de aprendizado, Marcelo enfatiza a importância do tentar e não ter medo das novas experiências. “Quando ele está com ela na pista, ele procura passar o máximo de ensinamentos a ela, inclusive, como lidar com a frustração. Nós adoraríamos que ela continuasse a praticar, mas isso vai depender muito do que ela for sentindo. Nós a colocamos no balé, mas, ela não gostou” conclui Lara.