Fabíola dos Santos faz o curso de eletricista direcionado ao público feminino e conta sua experiência
Ao contrário do que podem pensar, muitas mulheres têm se interessado cada vez mais em seguir a profissão de Eletricista. Fatores que poderiam ser considerados assustadores – como o contato com fios de alta tensão, a utilização de ferramentas pesadas e a eletricidade – não são barreiras para elas e o que se vê é um número cada vez maior de representantes do sexo feminino a desempenhar a profissão.
Interesse pela profissão
Fabíola dos Santos, de 30 anos, começou o curso de Eletricista na EMEP Milton Frungilo e, desde então, vem tendo cada vez mais interesse pela profissão. “A vontade de fazer o curso veio porque meu marido é Eletricista há algum tempo. Foi então que me surgiu o interesse. Dessa forma, poderemos trabalhar juntos”, explica.
Para a estudante, estar no curso de Eletricista é um desafio, visto que a profissão é considerada predominantemente masculina. “Está sendo muito bom. No começo, parecia ser complicado, mas, com o tempo, fui vendo que não é. É considerada uma profissão masculina, porém, nós, mulheres, estamos conseguindo nos sair muito bem”, conta.
Aprendizado
O aprendizado tem sido muito bom, de acordo com Fabíola. “Descobri o curso através do facebook da Prefeitura. Assim que vi a publicação, me interessei. Eu e minhas colegas estamos gostando muito, o professor é muito bom. Algumas vezes, ficamos com uma dúvida ou outra, e ele explica quantas vezes forem necessárias para o entendimento de todas”, explica.
Rumo ao trabalho
Após a conclusão do curso, Fabíola conta que pretende trabalhar na área. “Estou bem feliz com a decisão. Quando chegar ao final do curso, já vou poder começar a trabalhar em sociedade com meu marido”, conclui Fabíola.