Pé na Estrada: grupo de mulheres que praticam caminhadas

Abigail Mello, criadora do grupo, conta que o intuito é manter a saúde física, mental, conhecer novos locais, fazer novas amizades, descontrair e dar muitas risadas

Abigail Mello é a criadora do grupo de mulheres Pé na Estrada e conta sua relação com o esporte e como começou praticar caminhadas. Ela compartilha como têm sido prazerosas suas experiências e o quanto têm auxiliado na saúde física e mental, principalmente, durante o período da pandemia do Coronavírus. Confira.
Sobre a Abigail
“Meu nome é Abigail Mello, tenho 54 anos. Fiz Pedagogia, mas não exerço a profissão no momento. Sempre fiz exercícios. Quando adolescente, fazia aeróbica e caminhada com percursos pequenos. Depois passei a fazer academia. Hoje, faço academia quando posso.
Faço localizada e caminhadas longas aos sábados, com um grupo que eu mesma formei. Saímos às 06h30min e retornamos 11h30min/ 12h30min no máximo, dependendo da distância do percurso a ser percorrido no combinado”.
O grupo de caminhada
“Eu fazia parte de outro grupo que era de corrida aqui na cidade, mas, com o tempo, descobri que não posso correr devido a minha arritmia. Passei muito mal um dia e o médico pediu que eu só caminhasse. Então, comecei a caminhar na Praça do Amor e alguns lugares, como Paredão, Ponte de Ferro, entre outros.
Após esse episódio, formei um grupo de amigos para caminhada, chamado ‘Pé na Estrada’. Temos também a página no Instagram “passo a passo”, onde postamos as fotos dos locais por onde percorremos. O nosso grupo, atualmente, tem 23 pessoas e, a cada dia que passa, aumenta“.
Os percursos
“Estou fazendo percursos longos já faz uns cinco anos. Tudo começou quando fiz, pela primeira vez, a caminhada da Nossa Senhora, na Igreja Nossa Senhora Aparecida. Caminhei 18 km, achava que não iria aguentar em certos trechos de subida, mas, eu tinha um propósito a cumprir. Então, pedi a Deus e a Nossa Senhora que me dessem forças para ir até o final caminhando. Num toque de mágica, me senti fortalecida após a subida da Ponte do Garbim. Fui embora, passamos por todas as paróquias e capela da cidade. Surpreendi-me ao final do percurso, ainda subi até o Ginásio de Esportes e assisti a missa toda; mal podia acreditar.
Daí por diante, comecei a fazer 15 a 25 km todos os sábados com esse grupo de amigas. É muito gostoso, rimos muito, brincamos, é uma terapia sensacional. Hoje, temos até uma camiseta do grupo para caminharmos uniformizadas. Não paramos de caminhar nem em plena pandemia, pelo contrário, sempre fomos prevenidos.
Chegamos a ir muitas vezes à gruta, por vários lados: pela água, pelas pedras, por cima. Já fomos ao Pesqueiro do Índio, Pesqueiro do Marcão e outros mais. Balneário, Lagoa dos Pássaros, Nova Campinas, Saltinho, Uirapuru, Paredão, Ponte de Ferro, Caixinha na Usina Ester, Holambra em vários lugares, Caminho das Cabras (Joaquim Egídio – Campinas). Fizemos um cronograma dos percursos que vamos fazer para os próximos três meses.
O intuito é manter a saúde física, mental, conhecer novos locais, fazer novas amizades, descontrair e dar muitas risadas.
Para finalizar, gostaria de convidar todas as pessoas que tiverem um preparo físico já, para caminhar conosco, será um grande prazer. De início, é difícil, mas, com o tempo, vira um prazer imenso!”.