“Sem acepção”

Jesus não fazia acepção de pessoas. Ele atendeu a Nicodemos, um príncipe judeu (João 1-21), mas também, a um leproso, a ser mais desprezado na sociedade judaica (Mateus 8 1-3). Isso porque para o Filho de Deus, ricos não são mais importantes que pobres, nem cultos melhores que os incultos, os religiosos mais privilegiados que os não religiosos.
Ele não deixava de atender ninguém por causa da sua cor, posição social, religião ou raça. A explicação para isso está em (1 Samuel 16 -71): “O Senhor vê como Ele vê, não como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém, o Senhor, olha para o coração. Seu Reino é um reino de amor, verdade e justiça.
É por isso que Deus é digno de reinar sobre todos. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.” Além de transformar tudo para melhor, saciar a fome do ser humano, manifestar a Sua misericórdia, Jesus atende o clamor dos necessitados sem fazer acepção de pessoa.
Jesus tem poder para ressuscitar porque Ele é a ressurreição e a vida (João 11-25). Ao longo do Seu ministério, Jesus ressuscitou muitos mortos, entre os quais o filho de uma viúva em Naim (Lucas 7 11-16), a filha de Jairo (Lucas 8 41-42 e 49-56) e Lázaro, que estava morto havia quatro dias (João 11).
Jesus disse: “Quem crê em Mim, ainda que esteja morto viverá”. O poder dEle é sem limites, Cristo pode ressuscitar tudo que está morto e enterrado em nossas vidas: nossa comunhão com Deus, nosso casamento, nossa família, nossos sonhos e projetos.
Creiamos, pois, nEle. Outra importante característica de Jesus é a Sua perfeição moral e espiritual, a qual ficou como perfeito e imaculado Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo e como nosso mediador e intercessor junto ao Pai.
Seus inimigos viviam tentando achar uma falha em Jesus. Ciente disso, certa vez, Ele confrontou Seus adversários indagando-lhes: “Quem dentre vós me convence do pecado?” (João 8-46).
Fazermos uma pergunta dessa a amigos é fácil, mas a inimigos é complicado, porque, certamente, acharão algum defeito em nós.
No entanto, no caso de Jesus, ninguém conseguiu achar nada que depusesse contra Ele, porque nunca pecou. Ele é perfeito assim como o Pai é. E o seu desejo é que sejamos perfeitos também (Mateus 5 – 48).