Fernando Aparecido Costa é funcionário público na área ambiental
Nesta Semana, o quadro ‘Entrevista’ é com o Gestor Ambiental Fernando Aparecido Costa, que tem 51 anos de idade e é morador de Cosmópolis há 27 anos. Ele tem muito a falar sobre a cidade.
Conheça um pouco mais sobre ele.
Gazeta de Cosmópolis: Fale um pouco sobre a sua profissão.
Fernando Aparecido Costa: Eu sou Gestor Ambiental, formado na FACP.
Gazeta de Cosmópolis: Por que veio para Cosmópolis?
Fernando Aparecido Costa: Vim para Cosmópolis em 1992 devido à crise dos anos 90; aqui tinha uma proposta de emprego. Reencontrei um amigo e construí tudo o que tenho hoje.
Gazeta de Cosmópolis: Como foram a sua infância e a sua adolescência?
Fernando Aparecido Costa: Na minha infância e adolescência, eu ia muito à represa do Pirapitingui. Costumava pescar, nadar tanto nas casinhas, prainha e paredão. Hoje, vejo que estes lugares se tornaram perigosos e um tanto esquecidos. Todos os anos, participo de mutirões de limpeza das margens desses locais e encontramos todos tipos de resíduos, desde bitucas de cigarros até automóveis abandonados.
Gazeta de Cosmópolis: O que você mudaria em Cosmópolis?
Fernando Aparecido Costa: Quando se fala em meio ambiente, pensamos em matas e florestas. Mas, como vivemos em um ambiente urbano, temos conflitos que precisam ser resolvidos para que as pessoas tenham melhores oportunidades e esse é o desafio que assumi trabalhar para que as gerações futuras disponham dos recursos que temos hoje.
Gazeta de Cosmópolis: O que você tem a dizer para os jovens cosmopolenses?
Fernando Aparecido Costa: Infelizmente, vejo jovens perdendo tempo, saúde, dinheiro, família, amigos e a vida por causa de drogas. Então, se eu pudesse deixar uma mensagem para estes, aconselharia que se distanciassem das drogas. Esse é um inimigo poderoso, que talvez não consiga vencer, então, é melhor afastar-se.
Gazeta de Cosmópolis: O que você espera do futuro?
Fernando Aparecido Costa: O futuro é muito incerto e só pertence a Deus. Não sabemos o dia de amanhã. Quando comecei na área ambiental, achei que eu iria transformar o mundo e aprendi que não é bem assim. As coisas não acontecem de um dia para outro. Fora a minha profissão, sou voluntário em projetos sociais com vistas a ajudar as pessoas. Baseado nisso, meus planos e sonhos são continuar ajudando crianças e famílias carentes.
Gazeta de Cosmópolis: Você já trabalhou em outras áreas?
Fernando Aparecido Costa: Sim, comecei a trabalhar aos 14 anos. Passei pelos ramos metalúrgicos, alimentício, transporte, químico e, hoje, sou funcionário público na área ambiental.
Gazeta de Cosmópolis: Deixe uma mensagem para o leitor.
Fernando Aparecido Costa: Às vezes, nos sentimos cansados, desanimados, com vontade de parar. No ramo que escolhi, quando olho para uma criança vem o questionamento sobre o futuro. Vai ter água? Vai ter educação? Como será o clima? Vai ter trabalho?
Pensando nisso, retomo minhas energias e me sinto mais renovado e motivado para seguir em frente. Então, se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas, coloque Deus à frente de tudo e não desista jamais. 
