Talento musical: Danny Chris fala sobre sua carreira como artista

Vindo de família evangélica, ela cultivou uma grande paixão pela música já desde pequena

Daniela Christina @danny_chrisss @terra.oficial daniela.casilvaa@gmail.com (19) 993515033

Danny Chris, que hoje tem 23 anos, é uma jovem artista cosmopolense de enorme talento musical, e hoje faz parte da banda Terra, que estará em breve lançando músicas novas. Danny também faz covers e apresentações solo, e também tem músicas novas a serem lançadas em breve. Em entrevista ao jornal Gazeta de Cosmópolis, ela conta sobre como iniciou sua carreira, as influências, além dos trabalhos que está desenvolvendo no momento e muito mais. Confira.

Início
“A paixão pela música veio desde pequena. Minha família é evangélica e sempre foi muito musical. Meu pai canta, toca e compõe; minha mãe canta e tem um ouvido maravilhoso para música também. Na família, sempre tiveram a cultura de escutar bastante disco e consumir bastante música no geral. Então, para mim, foi muito fácil crescer conhecendo vários estilos.
Já a paixão por tocar e cantar veio depois, quando tive a percepção de entender que conseguia fazer música também. Porém, eu sempre tive muito medo de pensar em só viver de música, porque quando era criança, peguei a transição da ascensão da internet. Mesmo depois, com as mídias digitais, demorou a ser possível enxergar a carreira musical para além de todas as dificuldades e aquilo que era o senso comum, que o músico só se sustenta fazendo turnês por aí e gravando álbuns que custam muito caro para serem produzidos, além de precisarem de fortes investidores. Portanto, viver da música sempre foi um sonho muito distante para mim”.

Influências
“As minhas influências musicais são muito amplas hoje, meus gostos são bem ecléticos, a maior porcentagem do que eu mais me identifico é o rock e suas vertentes, gosto muito de R&B também. Influência no quesito letra, sem dúvidas, é a minha banda preferida Paramore, gosto muito do jeito que a Hayley canta e compõe, nunca tentei compor igual ela, mas eu queria fazer músicas que falassem com as pessoas e mexessem com as emoções do mesmo jeito que quando ouço as músicas dela eu me sinto. Eu peguei essa inspiração do propósito, hoje eu quero que o que eu faço mexa com as pessoas tanto quanto eu fico emocionada quando escuta alguma coisa assim”.

Trabalhos
“Hoje, os estilos musicais que toco são todos aqueles que me fazem me sentir bem. Como estou fazendo bastante apresentações em barzinhos, meu repertório é bem diverso, vai desde pop atual como Dua Lipa, The Weekend, até Legião Urbana, Foo Fighters, Guns, ou seja, bem eclético e passa um pouco por tudo. Já em relação aos meus trabalhos autorais, estou prestes a lançar algumas músicas minhas que eu compus, bem diferentes, relacionadas com o pop, pretendo lançá-las no mês que vem.
Também tenho a minha banda, a Terra, na qual estamos em processo de lançamento de música, inclusive, terminamos de gravar os três próximos singles que lançaremos em breve.
Os singles estão em processo de mixagem e somos nós mesmos que fazemos toda a produção. Conforme fomos nos dedicando aos trabalhos da banda, descobrimos que todos gostavam muito disso tudo. Então, o Gustavo ficou com a parte de mixagem, masterização, mexer a gravação e entender um pouco de engenharia de som; a Lari pegou a parte de arte, design, mídia; o Marco também se entendeu bastante com essa parte e decidiu que quer ser músico mesmo.
É maravilhoso ver que nosso trabalho deu esse tipo de fruto. Agora, estamos nos preparando e pretendemos lançar uma música por mês a partir do mês que vem. Também temos outros projetos, como eventos que vamos realizar”.

História das bandas
“A primeira banda que tive foi a Crosswalk Zone (CZ), que na formação original sou eu, a Milena, o Harry na bateria, o Gustavo na guitarra e o Felipe no contrabaixo. O engraçado é que, hoje, na banda Terra, o baterista de novo é o Harry e o guitarrista de novo é o Gustavo, o que é muito legal, pois conseguimos nos encontrar musicalmente de certa forma. A primeira banda se separou muito por conta de divergência de estilo musical, cada um queria tocar uma coisa diferente. Daí, hoje, temos um gosto muito parecido.
Em relação à CZ, de vez em quando, ainda nos reunimos para matar a saudade e tocar algumas músicas. Mas, são duas vivências completamente diferentes, muito por conta de amadurecimento. Há uma grande diferença de você montar uma banda com 13 anos e montar outra com 20.
As experiências que tive com a Terra são muito diferentes das que tive com a CZ, já fomos tocar em São Paulo duas vezes, participamos de eventos em que nós estávamos como front, conhecemos muitas pessoas e fizemos um grande network. Já com a CZ conseguíamos tocar bastante pela região, ter contato com o público do metal e do rock, o que também era maravilhoso, só que nessa época, apesar de termos algumas músicas autorais, o forte eram os covers. Hoje, na Terra, o nosso grande foco são as músicas autorais, então é todo um novo horizonte”.