O diagnóstico é feito através de exames, como eletroneuromiografia, ultrassom e/ou ressonância magnética
A síndrome do túnel cubital é caracterizada pela compressão de estruturas nervosas que passam pela região do cotovelo, mais especificamente o nervo ulnar. É a segunda neuropatia mais frequente em membros superiores no ser humano, perdendo apenas para a síndrome do túnel do carpo.
A sintomatologia inicial é sensitiva com adormecimento, formigamento ou parestesia na parte medial, interna, da mão (quarto e quinto dedos). Com a evolução da compressão, a parte motora é afetada e ocorre atrofia da musculatura inervada por este nervo: musculatura intrínseca ulnar da mão, flexor ulnar do carpo, parte medial dos flexores profundo dos dedos, oponente do quinto dedo, abdutor do quinto dedo, flexor curto do quinto dedo, lumbricais do terceiro e quarto dedos, interósseos dorsais e volares, adutor do polegar e cabeça profunda do flexor curto do polegar.
Clinicamente, a mão fica com aspecto em garra e mais “magra”, atrofiada, principalmente, a região hipotenar.
O diagnóstico é feito através de exames: eletroneuromiografia, ultrassom e/ou ressonância magnética.
O tratamento, para casos leves, pode incluir anti-inflamatórios, vitamina para o nervo, mudanças de hábitos e posturas viciosas que pioram a compressão nervosa e fisioterapia. Nos casos mais graves, a solução pode ser cirúrgica para fazer a descompressão da área afetada.